É maravilhoso, Senhor,
Ter braços abertos,
Quando há tantos mutilados!
Meus olhos perfeitos,
Quando há tantos sem luz!
Minha voz que canta,
Quando tantas emudeceram!
Minhas mãos que trabalham,
Quando tantas mendigam!
É maravilhoso voltar para casa,
Quando tantos não têm pra onde ir...
É maravilhoso amar, viver, sorrir, sonhar,
Quando há tantos que choram, odeiam,
Revolvem-se em pesadelos,
Morrem antes de nascer...
É maravilhoso ter um Deus para crer,
Quando há tantos que não têm o consolo
De uma crença.
É maravilhoso, Senhor, sobretudo ter tão
Pouco a pedir e tanto para agradecer!
Um irmão
O TÍTULO, LIBERDADE EM UM IDIOMA UNIVERSAL, EXPRESSA EXATAMENTE O OBJETIVO DESTE BLOG. POESIA, ARTE, LITERATURA EM GERAL, ONDE ME VALHO DE TODAS AS FORMAS DE EXPRESSÃO PARA CHEGAR ATÉ VOCÊS DE MANEIRA AGRADÁVEL E VERDADEIRA.
Nascer do sol
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
ORAÇÃO SEM NOME
Escuta Deus:
Jamais falei Contigo. Hoje quero saudar-te.
Bom Dia! Como vais?
Sabes? Disseram-me que Tu não existias, e eu tolo, acreditei que era verdade.
Nunca havia reparado a Tua obra. Ontem à noite, da trincheira rasgada por granadas, vi Teu céu estrelado e compreendi então que me enganaram.
Não sei se apertarás a minha mão, vou Te explicar e haverás de compreender. É engraçado, neste inferno hediondo achei a luz para enxergar o Teu rosto.
Dito isto, já não tenho muita coisa e Te contar, só que... Tenho muito prazer em conhecer-Te.
Faremos um ataque à meia-noite. Não sinto medo.
Deus, sei que Tu velas... Ah! É o clarim! Bom Deus, devo ir embora. Gostei de Ti... Vou ter saudade... Quero dizer, será cruenta a luta, bem o sabes, e esta noite pode ser que eu vá bater-Te à porta. Muito amigos não fomos, é verdade. Mas... Sim, estou chorando! Vê Deus, penso que já não sou tão mau. Bem Deus, tenho que ir. Sorte é coisa bem rara, juro, porém que já não receio a morte.
Esse poema foi encontrado em pleno campo de batalha, no bolso de um soldado americano desconhecido. Do rapaz estraçalhado por uma granada, restava apenas intacta, esta folha de papel.
Jamais falei Contigo. Hoje quero saudar-te.
Bom Dia! Como vais?
Sabes? Disseram-me que Tu não existias, e eu tolo, acreditei que era verdade.
Nunca havia reparado a Tua obra. Ontem à noite, da trincheira rasgada por granadas, vi Teu céu estrelado e compreendi então que me enganaram.
Não sei se apertarás a minha mão, vou Te explicar e haverás de compreender. É engraçado, neste inferno hediondo achei a luz para enxergar o Teu rosto.
Dito isto, já não tenho muita coisa e Te contar, só que... Tenho muito prazer em conhecer-Te.
Faremos um ataque à meia-noite. Não sinto medo.
Deus, sei que Tu velas... Ah! É o clarim! Bom Deus, devo ir embora. Gostei de Ti... Vou ter saudade... Quero dizer, será cruenta a luta, bem o sabes, e esta noite pode ser que eu vá bater-Te à porta. Muito amigos não fomos, é verdade. Mas... Sim, estou chorando! Vê Deus, penso que já não sou tão mau. Bem Deus, tenho que ir. Sorte é coisa bem rara, juro, porém que já não receio a morte.
Esse poema foi encontrado em pleno campo de batalha, no bolso de um soldado americano desconhecido. Do rapaz estraçalhado por uma granada, restava apenas intacta, esta folha de papel.
COMPLEXIDADE
A vida é assim:
Agente faz, desfaz, refaz
E nunca satisfaz.
Agente avança,cansa,descansa
E nem sempre alcança.
Agente implica,aplica,explica
E sempre complica.
Às vezes torna, retorna
E nunca contorna.
E o tempo corre,transcorre, decorre
E sempre percorre
O mesmo caminho, sozinho e...
Só encontra espinho.
A dor que volve, solve, sorve
Mas não absorve
Do pranto o desgosto, posto, transposto,
Que fica no rosto.
E as lágrimas caem, recaem,
E sempre contraem
Aquela tristeza, incerteza, fraqueza,
Coisas da natureza.
E as pessoas que crêem, vêm, também
E não encontram ninguém
Porque na lida da vida duvidam
Que haja uma ferida
Aberta em seu peito, um defeito, sem jeito
Mas guardam respeito.
E escutam a brisa, que frisa e reprisa
Mas não cicatriza
E assim é a vida, dolorida, sofrida,
De quem não tem medo, mas guarda segredo
De quem já cresceu e nunca esqueceu
Que ainda vive... o seu EU
Do livro METAMORFOSE – DA LARVA Á BORBOLETA, de Fátima Almeida
Agente faz, desfaz, refaz
E nunca satisfaz.
Agente avança,cansa,descansa
E nem sempre alcança.
Agente implica,aplica,explica
E sempre complica.
Às vezes torna, retorna
E nunca contorna.
E o tempo corre,transcorre, decorre
E sempre percorre
O mesmo caminho, sozinho e...
Só encontra espinho.
A dor que volve, solve, sorve
Mas não absorve
Do pranto o desgosto, posto, transposto,
Que fica no rosto.
E as lágrimas caem, recaem,
E sempre contraem
Aquela tristeza, incerteza, fraqueza,
Coisas da natureza.
E as pessoas que crêem, vêm, também
E não encontram ninguém
Porque na lida da vida duvidam
Que haja uma ferida
Aberta em seu peito, um defeito, sem jeito
Mas guardam respeito.
E escutam a brisa, que frisa e reprisa
Mas não cicatriza
E assim é a vida, dolorida, sofrida,
De quem não tem medo, mas guarda segredo
De quem já cresceu e nunca esqueceu
Que ainda vive... o seu EU
Do livro METAMORFOSE – DA LARVA Á BORBOLETA, de Fátima Almeida
sábado, 9 de fevereiro de 2008
A MASSA
A massa
Que prepara a massa
Não é a massa
Que amassa
A massa.
A massa
Que prepara a massa
Não é a massa
Que amassa
A massa.
A massa
Que envolve
A massa
Não é a massa
Que a massa
Desenvolve.
Somos a essência
Da massa
Que amassa
Envolve
E desenvolve
Com paciência.
Do livro METAMORFOSE – DA LARVA À BORBOLETA - de Fátima Almeida
A massa
Não é a massa
Que a massa
Desenvolve.
Somos a essência
Da massa
Que amassa
Envolve
E desenvolve
Com paciência.
Do livro METAMORFOSE – DA LARVA À BORBOLETA - de Fátima Almeida
PLATÃO EXPLICA
Apesar de ter certeza
que sou apenas um grão
de poeira cósmica
no seu universo
Queria que soubesse
que no meu universo
você é tão-somente
o todo.
Do livro METAMORFOSE – DA LARVA À BORBOLETA de Fátima Almeida
que sou apenas um grão
de poeira cósmica
no seu universo
Queria que soubesse
que no meu universo
você é tão-somente
o todo.
Do livro METAMORFOSE – DA LARVA À BORBOLETA de Fátima Almeida
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
SORRIA
Ei você!!! Sorria...
Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é sem medo...
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu...
Viva! Tente!
A vida não passa de uma tentativa.
Ei ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo... Não ignore a fome!
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação...
Aceite a vida, as pessoas... Faça delas a sua razão de viver... Entenda!
Entenda as pessoas que pensam diferente de você (não as reprove).
Ei olhe...
Olhe a sua volta quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje,
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei, não corra.
Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você...
Sonhe!
Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite!
Espere!Sempre haverá uma saída, sempre brilhara uma estrela.
Chore, lute!!!
Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei ouça...
Escute o que as outras pessoas têm a dizer... É importante!!!
Suba... Faça dos obstáculos, degraus para aquilo que você acha supremo.
Mas não esqueça aqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei descubra!!!
Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente... Eu também vou tentar.
Ei você...
Não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que...
Te adoro, simplesmente porque você existe!!!
Charles Chaplin
domingo, 3 de fevereiro de 2008
PRECE DO RETORNO
“Tempo de transição... Morte e Renascimento...
Recolho-me em Ti, Senhor...
Cristo Senhor, a essência do Amor na Terra...
Reverencio a Sabedoria...
Os Espíritos de Luz estão de volta à Terra, e poucos os reconhecem: têm os pés descalços,
A rosa no peito e a espada flamejante de amor nas mãos...
Quem os vê? Quem os ouve?
Recolho-me diante de Ti, amado Mestre Jesus.
Ouço ecoar em meu coração a tua promessa: “Estarei convosco todos os dias, até a consumação dos tempos”.
E vem em mim um sentido de emergência.
Ó Senhor, quantos limites eu criei... A dura experiência do Livre-Arbítrio...
Vim para brilhar, ofusquei-me?
Vim para servir, escravizei-me?
Senhor onde está o caminho? Distração... Ilusão...
Que tenho para devolver-te do que me deste por empréstimo?
Apego? Capricho? Mágoa? Omissão?
Senhor não permita que Eu me oculte de mim... Clareza, Senhor!
E as nossas mentes, então? Cristalizadas e opacas, pensam, julgam e criticam sem parar!
Necessitamos de Cura e Purificação! Soltar laços, quebrar os grilhões milenares da ignorância...
Precisamos ter Coragem...
Recolho-me em Ti, Senhor... Silêncio profundo...
Sinto Amor me envolvendo e a Tua Luz intensa mostra-me o Ponto no Caminho...
Na consciência repercute: Misericórdia, Gratidão...
Já nem me sinto... Harmonia, Amor... Plenitude... Verdade... Justiça... Liberdade... Paz...
E então, eu olho para a Terra, envolta em densas nuvens...
É urgente Renascer e Servir... Obediência, ser a Lei e Retornar... Ser o Propósito e criar...
Ser o Amor e amar...
É urgente secar o próprio pranto, porque a Humanidade se afoga em lágrimas! Estão desesperados e sonolentos... Clamam!
É urgente retirar as travas dos olhos: cegos não podem guiar cegos!
É urgente curar as próprias chagas, porque há milhares de feridos na Terra...
Rasgar o peito e libertar o Amor e a Luz...
Senhor Jesus, enche incessantemente o meu cântaro na Fonte da Água, com a melhor parte
Que escolhi e jamais me será tirada para que eu o verta sobre a Dor da Terra sem nada reter.
Sou apenas o Cântaro, Tu és a Fonte e a Água...
Retorno, Senhor, e farei da Terra a minha morada, até que a Tua vontade se cumpra, até que a Tua Luz e o Teu Amor brilhem nas mentes e nos corações dos homens, até que não haja mais sofrimento.
Assim Seja”
Extraída do livro REENCONTRO–Almas em Harmonia, de IARA CRISTINA LEOPARDI
Recolho-me em Ti, Senhor...
Cristo Senhor, a essência do Amor na Terra...
Reverencio a Sabedoria...
Os Espíritos de Luz estão de volta à Terra, e poucos os reconhecem: têm os pés descalços,
A rosa no peito e a espada flamejante de amor nas mãos...
Quem os vê? Quem os ouve?
Recolho-me diante de Ti, amado Mestre Jesus.
Ouço ecoar em meu coração a tua promessa: “Estarei convosco todos os dias, até a consumação dos tempos”.
E vem em mim um sentido de emergência.
Ó Senhor, quantos limites eu criei... A dura experiência do Livre-Arbítrio...
Vim para brilhar, ofusquei-me?
Vim para servir, escravizei-me?
Senhor onde está o caminho? Distração... Ilusão...
Que tenho para devolver-te do que me deste por empréstimo?
Apego? Capricho? Mágoa? Omissão?
Senhor não permita que Eu me oculte de mim... Clareza, Senhor!
E as nossas mentes, então? Cristalizadas e opacas, pensam, julgam e criticam sem parar!
Necessitamos de Cura e Purificação! Soltar laços, quebrar os grilhões milenares da ignorância...
Precisamos ter Coragem...
Recolho-me em Ti, Senhor... Silêncio profundo...
Sinto Amor me envolvendo e a Tua Luz intensa mostra-me o Ponto no Caminho...
Na consciência repercute: Misericórdia, Gratidão...
Já nem me sinto... Harmonia, Amor... Plenitude... Verdade... Justiça... Liberdade... Paz...
E então, eu olho para a Terra, envolta em densas nuvens...
É urgente Renascer e Servir... Obediência, ser a Lei e Retornar... Ser o Propósito e criar...
Ser o Amor e amar...
É urgente secar o próprio pranto, porque a Humanidade se afoga em lágrimas! Estão desesperados e sonolentos... Clamam!
É urgente retirar as travas dos olhos: cegos não podem guiar cegos!
É urgente curar as próprias chagas, porque há milhares de feridos na Terra...
Rasgar o peito e libertar o Amor e a Luz...
Senhor Jesus, enche incessantemente o meu cântaro na Fonte da Água, com a melhor parte
Que escolhi e jamais me será tirada para que eu o verta sobre a Dor da Terra sem nada reter.
Sou apenas o Cântaro, Tu és a Fonte e a Água...
Retorno, Senhor, e farei da Terra a minha morada, até que a Tua vontade se cumpra, até que a Tua Luz e o Teu Amor brilhem nas mentes e nos corações dos homens, até que não haja mais sofrimento.
Assim Seja”
Extraída do livro REENCONTRO–Almas em Harmonia, de IARA CRISTINA LEOPARDI
UM COMENTÁRIO...
O PEQUENO PRÍNCIPE
Antoine de Saint-Exuperry
Como o PEQUENO PRÍNCIPE, percorremos muitos caminhos em busca de respostas. Perseguimos sonhos.
Antoine de Saint-Exuperry
Como o PEQUENO PRÍNCIPE, percorremos muitos caminhos em busca de respostas. Perseguimos sonhos.
Vivemos procurando distinguir os baobás das roseiras para que não nos dominem.
Ficamos tristes e gostamos de contemplar o pôr-do-sol.
Tropeçamos em cogumelos, reis às vezes não tão razoáveis, vaidosos, beberrões, homens de negócios e acendedores de lampiões que apesar de atrelados ao regulamento, são os únicos que se preocupam com os outros.
Decepcionamo-nos com nossas rosas, mas aprendemos com algumas raposas que o amor torna tudo possível, até suportar as larvas, para mais tarde conhecermos as borboletas.
No fim da caminhada, aniversário da nossa queda na terra, sentimos a necessidade de voltar.
Como o PRÍNCIPE, parecemos sofrer, parecemos morrer, temos medo até, mas apenas deixamos para trás o que já não nos serve.
Como o essencial é invisível para os olhos, os nossos pilotos sofrem com a separação, mas acabam se conformando ao pensar que lá nas estrelas, como milhares de guizos, estamos rindo para eles.
Meu comentário sobre o livro O PEQUENO PRÍNCIPE de
Antoine Marie de Saint-Exupery
Ficamos tristes e gostamos de contemplar o pôr-do-sol.
Tropeçamos em cogumelos, reis às vezes não tão razoáveis, vaidosos, beberrões, homens de negócios e acendedores de lampiões que apesar de atrelados ao regulamento, são os únicos que se preocupam com os outros.
Decepcionamo-nos com nossas rosas, mas aprendemos com algumas raposas que o amor torna tudo possível, até suportar as larvas, para mais tarde conhecermos as borboletas.
No fim da caminhada, aniversário da nossa queda na terra, sentimos a necessidade de voltar.
Como o PRÍNCIPE, parecemos sofrer, parecemos morrer, temos medo até, mas apenas deixamos para trás o que já não nos serve.
Como o essencial é invisível para os olhos, os nossos pilotos sofrem com a separação, mas acabam se conformando ao pensar que lá nas estrelas, como milhares de guizos, estamos rindo para eles.
Meu comentário sobre o livro O PEQUENO PRÍNCIPE de
Antoine Marie de Saint-Exupery
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
SORTE
Bebeu naquele bar e não pagou
Prometeu voltar prá casa e não cumpriu
Correu prá chegar cedo, se atrasou
Comeu, deitou na cama e não dormiu
Apostou na forte chuva, o sol abriu
Seu ônibus passou, ele não viu.
Deixou a porta aberta, o gato entrou,
Viu o peixe no aquário e comeu
Sonhou com um macaco e jogou,
Apostou no bicho e perdeu.
Prá mudar a sua sorte
Carecia reza forte
Muito mais que se imagina
Foi aí que ele encontrou
Uma jóia pequenina
Sob forma de menina
E seu destino mudou.
Não precisou mais correr
Ao bar, nunca mais voltou
Comeu, deitou e dormiu
Tudo se consertou
E nova vida surgiu.
Extraído do livro METAMORFOSE – DA LARVA À BORBOLETA – de Fátima Almeida
Prometeu voltar prá casa e não cumpriu
Correu prá chegar cedo, se atrasou
Comeu, deitou na cama e não dormiu
Apostou na forte chuva, o sol abriu
Seu ônibus passou, ele não viu.
Deixou a porta aberta, o gato entrou,
Viu o peixe no aquário e comeu
Sonhou com um macaco e jogou,
Apostou no bicho e perdeu.
Prá mudar a sua sorte
Carecia reza forte
Muito mais que se imagina
Foi aí que ele encontrou
Uma jóia pequenina
Sob forma de menina
E seu destino mudou.
Não precisou mais correr
Ao bar, nunca mais voltou
Comeu, deitou e dormiu
Tudo se consertou
E nova vida surgiu.
Extraído do livro METAMORFOSE – DA LARVA À BORBOLETA – de Fátima Almeida
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