Nascer do sol

Nascer do sol
Não basta admirar e exaltar a grandeza da natureza. É preciso cuidar para que ela permaneça bela e possa ser também apreciada pelas gerações futuras.

sexta-feira, 5 de março de 2010

CINCO GAROTOS E UM DESTINO

Era uma vez... Cinco garotos e um destino.
Bem que poderíamos assim começar a história deste grupo.
Como todos os garotos, tinham sonhos, ideais e como bem poucos, a disposição e a coragem de batalhar pelo que queriam da vida.
Desse modo, na cidade paulista de Guarulhos, cinco rapazes reuniram-se, atraídos pelos mesmos sonhos e talentos e por algo mais que só algum tempo depois foi revelado. Compartilhariam também o mesmo destino.
UTOPIA (sonho, fantasia) era o nome do grupo musical. Não era muito condizente com o estilo que apresentavam. Humor, brincadeiras e muita descontração era o que na realidade se encontrava nos shows realizados com empenho e determinação para os poucos fãs que freqüentavam o bar onde tocavam.
Um dia, quando a “viagem de retorno” começava a ser traçada, um produtor independente viu, ouviu, gostou e resolveu investir no grupo que já lançou o primeiro sucesso sob outra denominação.
Daí para o auge foi um salto. A “meteórica carreira” como foi chamada pela imprensa, decolou com as turbinas de um Boeing. Foram sete meses de lançamentos, centenas de shows e quase dois milhões de discos vendidos. Muita pressa, muita adrenalina. Virou loucura mesmo. Era a consagração, a glória.
Muita imaginação, talento, irreverência. Talvez esse tenha sido o segredo de tanto sucesso junto ao público infanto-juvenil. Normas sociais rompidas, quebra de tabus e preconceitos. Aos baixinhos ensinavam a viver como crianças que eram e aos adultos faziam reviver momentos da infância às vezes reprimida.
E certo dia, após um show... A tragédia! Compromissos pretéritos os uniram na vida e na morte. Assim os ocupantes daquele Jatinho compareceram ao encontro marcado para 02 de março de 1996, na Serra da Cantareira. Abriu-se então às 23h15min, um portal gigante para o além e se foram os cinco protagonistas da nossa história, fazer seus shows, alegrando mais vidas, em outra dimensão. Aqui já tinham cumprido o último contrato!

Qualquer semelhança não é mera coincidência!
Fátima Almeida (03 de março de 1996)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009



Não te quero senão porque te quero
e de querer-te a não te querer eu quero
e de esperar-te quando não te espero
passa o meu coração de frio ao fogo.
Te quero só porque a ti eu te quero,
do ódio sem fim, e a odiando-te rogo,
e a medida de meu amor viajante
é não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro,
seu raio cruel, meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego.
Nesta historia tão só eu me faleço
e morro de amor porque te quero,
porque te quero, amor, o sangue e fogo.
Pablo Neruda

CORRER RISCOS

Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!^
Sêneca - Orador Romano

sábado, 18 de julho de 2009

MOMENTOS

De reflexão
Dor
Alegria
Decisão.

De angústia
Sucesso
Paz
Solidão

De prazer
Amor
Saudade
Paixão
Viver
Verdade
Coração.

Fátima Almeida - do livro METAMORFOSE -da Larva à Borboleta

sábado, 20 de junho de 2009

EU


Até agora eu não me conhecia.
Julgava que era Eu e eu não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia.

Mas que eu não era eu não o sabia
E, mesmo que o soubesse, não o dissera...
Olhos fitos em rutila quimera
Andava atrás de mim... e não me via!

Andava a procurar-me - pobre louca! -
E achei o meu olhar no teu olhar,
E a minha boca sobre a tua boca!

E esta ânsia de viver, que nada acalma,
É a chama da tua alma a esbracejar
As apagadas cinzas da minha alma!
Florbela Espanca
(poetisa portuguesa)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Cada Dia
"Em tempo algum,
não digas que não podes ser útil.
Faze de cada dia um poema de fé.
Podes ser a esperança dos que jazem na angústia.
Uma frase de luz ergue os irmãos caídos.
Terás, quando quiseres,a prece que abençoa.
Para espalhar o bem,basta o apoio de Deus."        
Emmanuel