O TÍTULO, LIBERDADE EM UM IDIOMA UNIVERSAL, EXPRESSA EXATAMENTE O OBJETIVO DESTE BLOG. POESIA, ARTE, LITERATURA EM GERAL, ONDE ME VALHO DE TODAS AS FORMAS DE EXPRESSÃO PARA CHEGAR ATÉ VOCÊS DE MANEIRA AGRADÁVEL E VERDADEIRA.
Nascer do sol

Não basta admirar e exaltar a grandeza da natureza. É preciso cuidar para que ela permaneça bela e possa ser também apreciada pelas gerações futuras.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
O Eterno Adolescente
O
eterno adolescente!
Sujeitinho
impulsivo, rebelde e metido a independente igual a ele, eu desconheço. Só faz o
que dá na telha, não dá a mínima atenção para conselhos. Por mais que você lute
contra um sentimento, só ele decide o final. O danado insiste em ver coisas que
os olhos, aqueles que a terra ou o fogo haverão de comer, nunca poderiam ver.
De nada adianta lutar contra ele. Teimoso como uma mula, escolhe gostos e
desgostos, recusa-se a seguir regras, padrões. Nega a razão e dá razão a
negações quando bem lhe convém. Desafia e derruba qualquer argumento que não
seja favorável ao seu “querer”. Adora correr riscos. Faz sofrer qualquer um que
caia nas suas garras, nas suas graças ou nas suas teias. Ignora tempo e espaço,
cor, raça, credo e toda e qualquer coisa que vá de encontro aos seus desejos e
anseios, mas em sua impetuosidade esquece que é apenas a peça mais frágil de
uma máquina que apesar de depender do seu vigor para funcionar, regra geral,
faz pouco caso dos registros por ele impostos.
Finalmente,
mesmo a revelia, atrevo-me a dar uma sugestão:
Ah!
coração, vê se amadurece!
Fátima
Almeida
10/05/2016
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
TATUAGENS DO TEMPO, TATUAGENS NO CORAÇÃO
Meus amigos, apresento a vocês o meu novo trabalho:
Assim como METAMORFOSE EM VERSO E PROSA, este também foi publicado no Clube de Autores e encontra-se disponível no link:
http://www.clubedeautores.com.br/book/217371--TATUAGENS_DO_TEMPO#.V9a31PkrJD8
Agradeço a visita!
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Pássaro Ferido
Qual pássaro na gaiola
encarcerado
Asas atadas, sonhos e ilusões perdidas
A debater-se meu eu
desesperado
Jaz desolado em grades retorcidas
Na ânsia de voar,
sentir-se libertado
Exangue, esquece as dores das
feridas
Tentando evadir-se já tão
baqueado
Restando-lhe a esperança
de outras vidas.
Mas apesar de tudo, o
pássaro canta
Chora uma poesia de
tristeza tanta,
Que sangra-lhe o peito ao lembrar
a desdita
Não te agastes assim pássaro
ferido
Teu lamento será por Deus
ouvido
E Ele então libertará a
tua alma aflita.
Fátima Almeida
11/02/16
sábado, 6 de fevereiro de 2016
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
QUEM DIVIDIU O TEMPO?
Eis
que é chegado o final de mais um ciclo. Fizemos planos, projetamos metas e
trabalhamos para cumpri-las. Eis que é chegado também o tempo de fazermos um
balanço, para determinar o saldo de todas os nossos atos e atitudes, durante o ano.
É o momento em que precisamos refletir bastante, rever nossos conceitos e
tentar corrigir o que necessitar de correção. O tempo passa rápido e como
versejou o grande poeta Mário Quintana, “...quando se vê já é Natal... quando se vê já terminou o ano...”
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em
fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a
esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para
qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da
renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente.”
Esse
belo texto tem sido compartilhado na web com autorias controversas. Quem não
gostaria de tê-lo escrito? Já o atribuiram ao poeta bardo Shakespeare, ao
genial Chaplin, ao inigualável Drummond, e por fim, alguns sites apontam como
autor, o Jornalista Roberto Pompeu de Toledo. Seja quem for seu criador, estava
no auge da inspiração quando o escreveu e o publicou para que fosse apreciado e
comentado pelos que têm interesse em versar sobre o tempo.
O tempo... que
Caetano Veloso definiu como “um senhor
tão bonito, compositor de destinos, tambor de todos os ritmos e um dos deuses
mais lindos.” Que fez Renato Russo descobrir que todos os dias quando acordamos não temos mais o tempo
que passou, aliás,
conta-se que Galileu Galilei, em certa ocasião, ao lhe perguntarem quantos anos
teria, respondeu: “Tenho, na
verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais,”
e Cazuza nos lembra que “o tempo não pára.” Até um trava-línguas
popular nos leva à pensar sobre o tema: “O tempo perguntou ao tempo
quanto tempo o tempo tem, o tempo respondeu ao tempo, que o tempo tem quanto
tempo, quanto tempo o tempo tem”.
Muitos
discursos, muita poesia, mas o tempo é muito mais que tudo isso. É uma questão
filosófica que cada vez mais desperta o interesse de cientistas, filósofos,
compositores, artistas e de todos que têm o hábito de organizar e cronometrar a
realização de suas tarefas.
No Livro XI, da obra Confissões, o Pensador Agostinho de
Hipona escreveu: “Que é, pois, o tempo?
Quem poderá explicá-lo clara e brevemente? Quem o poderá apreender, mesmo só
com o pensamento, para depois nos traduzir por palavras o seu conceito? Quando
dele falamos, compreendemos o que dizemos. Compreendemos também o que nos dizem
quando dele nos falam. O que é, por conseguinte, o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a
pergunta, já não sei.” Para ele, os tempos passado, presente e futuro
existem, na alma.
O filósofo Aristóteles, também dedicou-se ao estudo do
tempo. Encontrou uma relação entre
tempo, movimento e alma e afirmou que o
tempo poderia ser fracionado, dividido, mas incontável, composto de passado e
futuro: “O que já foi não o é, e o que será ainda não o foi”.
Quem nunca questionou, por que o ano tem
12 meses? Quem dividiu o tempo?
Estudos
e descobertas arqueológicas indicam que desde o aparecimento dos primeiros
hominídeos, em todas as civilizações antigas, por algum motivo, alguém já se
ocupava da medição do tempo. Inicialmente eles achavam que apenas o sol e a lua
se movimentavam, enquanto a terra ficava parada. Com o passar do tempo,
surgiram aparelhos que facilitaram a observação, juntamente com informações
colhidas dos agricultores sobre a inexplicável diferença de clima em
determinadas épocas. Estudiosos então, resolveram dividir o tempo.
Sabendo que o Sol voltava a passar exatamente pelo mesmo
lugar em determinado período, dividiram esse intervalo em 12 partes iguais e
chamaram de ano. 12 meses é o período
em que o planeta Terra faz sua volta em torno do Sol. Enquanto isso a Lua dá 12
voltas em torno da Terra e cada volta dura aproximadamente 30 dias – um mês. Então,
o ano tem 12 meses, o mês tem 30 dias, e cada dia tem 24 horas – tempo em que a
Terra dá uma volta em torno do seu eixo.
E cada povo usou suas crenças e costumes para elaborar
seu calendário:
Os Sumérios dividiam o ano em 12 meses de
30 dias sendo
que os dias eram divididos em 12 períodos (que equivalem a duas horas), e
dividiam cada um destes períodos em 30 partes (aproximadamente 4 minutos).
O calendário
Egípcio, inicialmente baseava-se nos ciclos das fases da lua. Depois os
egípcios vieram a utilizar o movimento da estrela Sírius, que passa próxima ao
sol a cada 365 dias, coincidindo com o início da cheia do Rio Nilo.
Os Maias, além do Sol
e da Lua, baseavam seu calendário também no planeta Vênus.
Os Judeus têm um
calendário lunissolar. Baseiam-se nos movimentos
tanto da Terra em relação ao Sol quanto da Lua em relação a Terra. Contam o tempo a partir da criação do Universo, que afirmam ter ocorrido
há cerca de 6 mil anos.
O calendário Árabe baseia-se no ciclo lunar e têm como referência o ano da Hégira – fuga
de Maomé de Meca para Medina - 622 a.C.
Para os Cristãos foi criado um calendário solar calculado por Dionysius
Exiguus,(calculista do Papa) e apesar de haver divergências nos registros
históricos, teve como marco inicial o nascimento de Jesus, Ano I da Era Cristã.
Mas
se somos imortais, o que é um ano diante da eternidade?
Sabemos
que a questão do tempo não é tão simples. Nós, enquanto seres humanos, precisamos
aproveitá-lo o máximo possível. Aportamos nesse orbe com a difícil tarefa de aprender
a amar o próximo a começar por nós mesmos. A missão é árdua e
precisamos correr contra o tempo, para aprender e colocar em prática o nosso
aprendizado. Nosso espírito, sim, é imortal, feito à imagem e semelhança de Deus, mas enquanto estivermos
aprisionados na matéria, precisamos gastar com sabedoria cada milésimo de
segundo do tempo que nos foi concedido, porque a cada existência por aqui, ele
é
limitado.
Uma nova fatia de
tempo, se aproxima. Que as pessoas consigam entender, que não se busca a paz
fazendo guerra. Que não é contra o próximo que devemos lutar e sim contra nós,
nossas imperfeições e se conseguirmos vencer o monstro do egoísmo que por vezes
nos domina, a paz virá como consequência benéfica. Virá como um Ano Novo.
FELIZ ANO NOVO! QUE SEJA BEM-VINDO 2016!
Fátima
Almeida
26/12/2015
Notas:
Calendário: conjunto de
unidades de tempo (dias, meses, estações, ano, ...), organizadas com o
propósito de medir e registrar eventos ao longo de "grandes
períodos".
O filosofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C. e morreu em 322 a.C.
Agostinho
de Hipona, Santo Agostinho (354-430) foi um grande pensador.
Tempo – Mário Quintana (fragmentos)
Oração ao
tempo – Caetano
Veloso (fragmentos)
Tempo Perdido - Renato Russo (fragmentos)
OBS.:
No caso da falsa autoria, a confusão
pode ter se originado porque Drummond tem um poema sobre o ano novo, o Receita de Ano Novo
Fontes
da pesquisa, confirmando a falsa autoria:
Pesquisa Geral -
Google
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