UMA SAÚVA NA CHUVA
Uma pequena saúva
Saiu na chuva
A mamãe brigou
Ela gritou:
- Estou de botas,
-Também de luvas!
E continuou...
Depois que andou...
E andou... e andou...
Finalmente encontrou
Uma folhinha
Amarelinha
E embaixo dela
Se amparou,
Mas a enxurrada
Quase a levou.
Quando pensou
Estar perdida
Ela lembrou
Do Criador
Então jurou:
-Jamais na vida
Desobedecer eu vou,
Mesmo que esteja
De bota e luva
E até de guarda-chuva,
Por favor, Senhor
Me ajude... me proteja
Me salve, Senhor
Que assim seja!
Deus ouvindo essa promessa
Deu-lhe asas para depressa
À sua casa retornar
E a saúva arrependida
À mamãe pediu perdão
E falou, agradecida:
Minha prece foi ouvida
Obrigada Deus, obrigada,
Eu aprendi a lição!
Fátima Almeida
O TÍTULO, LIBERDADE EM UM IDIOMA UNIVERSAL, EXPRESSA EXATAMENTE O OBJETIVO DESTE BLOG. POESIA, ARTE, LITERATURA EM GERAL, ONDE ME VALHO DE TODAS AS FORMAS DE EXPRESSÃO PARA CHEGAR ATÉ VOCÊS DE MANEIRA AGRADÁVEL E VERDADEIRA.
Uma bela lição minha amiga.Que não ouve conselho pode ouvir coitado,isto nao muda mesmo.Gostei desta lembrança de La Fontaine.Meu terno abraço de paz e luz.Bju.
ResponderExcluir