O TÍTULO, LIBERDADE EM UM IDIOMA UNIVERSAL, EXPRESSA EXATAMENTE O OBJETIVO DESTE BLOG. POESIA, ARTE, LITERATURA EM GERAL, ONDE ME VALHO DE TODAS AS FORMAS DE EXPRESSÃO PARA CHEGAR ATÉ VOCÊS DE MANEIRA AGRADÁVEL E VERDADEIRA.
Nascer do sol
sábado, 28 de novembro de 2015
terça-feira, 24 de novembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
LIBERDADE
Dia
12 de novembro – Dia da Liberdade no Brasil, segundo informações da Wikipédia.
Por que? Não se encontra respostas disponíveis, mas alguma razão haverá de
existir.
Muito
se tem falado sobre o tema. Tornou-se uma palavra de ordem na vida das pessoas,
mas poucos conhecem o seu verdadeiro significado e alguns ainda cometem o
terrível equívoco de considerá-la sinônimo de libertinagem.
Na
etimologia grega, liberdade (eleuthéria),
tratava-se apenas de uma possibilidade do corpo, movimento. Nada ligado a
consciência ou espírito.
A
palavra alemã Freiheit dava à
liberdade o significado de ausência de limitações e a palavra originou-se do
vocábulo Freihals (pescoço livre),
livre dos grilhões que prendiam escravos.
Na
Antiguidade, a liberdade era uma qualidade do cidadão e sua expressão era
sobretudo política.
Em
livros e dicionários inúmeros significados são atribuídos à palavra. Do latim,
“libertas”, liberdade é:
Condição do homem que pode dispor de si
ou do que não é propriedade de outrem; Faculdade de praticar tudo aquilo que
não é proibido por lei; Conjunto de direitos garantidos ao cidadão pela lei
fundamental do Estado; Direito de agir segundo o seu livre arbítrio, desde que
não prejudique outrem; Nível de independência absoluto e legal de um indivíduo,
de um povo ou nação; Estado de pessoa livre e isenta de restrição externa ou
coação física ou moral, etc.
A
filosofia classifica a liberdade como a independência, a autonomia do ser
humano e a considera um conceito utópico, uma vez que é questionável. Será que
os indivíduos têm realmente a liberdade que dizem ter? Grandes filósofos a
consideram como aptidão particular do indivíduo de escolher, expressando os
distintos aspectos da sua essência ou de sua natureza.
"Para que eu seja livre,
não é necessário que eu seja indiferente na escolha de um ou outro dos dois
contrários; mas, antes, quanto mais eu tender para um, seja porque eu conheça
evidentemente que o bem e o verdadeiro aí se encontram, seja porque Deus
disponha assim o interior do meu pensamento, tanto mais livremente o escolherei
e o abraçarei."(Descartes)
Segundo René Descartes, age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas que
precedem a escolha, o que deixa bem claro que quanto maior o conhecimento, mais
livre é o indivíduo. Em se tratando de uma comunidade então, os benefícios se
multiplicarão à proporção que a compreensão dessas alternativas seja
estimulada.
Para Baruch Espinoza, ser livre significa agir de acordo com sua natureza, mas associa a ideia de liberdade à noção de responsabilidade.
Já para Jean Paul Sartre, a liberdade é a condição
ontológica do ser humano. O homem é antes de tudo livre, para definir-se,
engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo. Também defende que se a liberdade
não é absoluta ela não existe.
Na Bíblia, o apóstolo Paulo afirma em 1 Coríntios
6:12 que “Tudo me é permitido, mas nem
tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.”
Em outras palavras nos diz, que somos capazes de fazer muitas coisas, mas
nem tudo deve ser feito, porque nem tudo é bom e para cada ação existe sempre
uma reação, uma consequência.
Será que quando alguém grita: “eu sou livre,
posso fazer o que quiser e ninguém tem nada com isso!” tem consciência de que
não é bem assim que a liberdade funciona?
Quando você decide que é livre e usa essa
prerrogativa para ultrapassar limites, praticar atos que coloquem em risco a
integridade física, emocional ou psicológica de outras pessoas, para transgredir,
desprezar regras, entre outras irresponsabilidades, você pode ser tudo, menos
livre, porque a liberdade observa o bom senso, o respeito. Essas
características são condizentes com a libertinagem, que escraviza e mutila o
ser humano. O libertino é rebelde, egocêntrico, embrutecido, escravo dos
desejos desenhados pela própria mente e a libertinagem demonstra falta de
dignidade e de bom caráter, enquanto que a liberdade torna o indivíduo capaz de
manter uma convivência saudável com a sociedade.
Pense nisso, procure conhecer as alternativas de
escolha que a vida lhe oferece, nunca esquecendo que a semeadura é livre, mas a
colheita é obrigatória.
Fátima Almeida
07/11/2015
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
DIA
DE FINADOS – O que comemoramos?
Dia de Finados ou Dia dos Mortos é um dia criado para homenagear as
pessoas que já faleceram. Foi instituído pela Igreja Católica no século V como
um dia do ano em que se rezava por todos os mortos não contemplados nas orações
de alguém. A partir do século XI, os Papas Silvestre II, João XVII e Leão IX,
obrigaram a comunidade a dedicar um dia aos mortos e no século XIII, esse dia
passou a ser comemorado no dia 2 de Novembro.
A religião protestante não reconhece o feriado do Dia dos Finados como
uma celebração. Alegam que a data não está presente na Bíblia, por isso eles não têm motivos para comemorar ou homenagear.
A Igreja Metodista,
celebra Finados no Dia de Todos os Santos, porque considera santos todos
os fiéis batizados, de modo que, no primeiro dia de novembro, a congregação local honra e recorda seus membros
falecidos.
Em Portugal, também é comemorado no dia 02, mas é
denominado Dia dos Fiéis Defuntos.
“El día de los Muertos” é
como o México celebra esta homenagem. Em
vez de choros e lamentações, muita animação e alegria. Segundo dizem, os mortos
vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e
doces, sendo os preferidos das crianças, as caveirinhas de açúcar. Chegam a
usar pinturas de caveiras no corpo e decorar casas com esqueletos. Tão
diferente que tornou-se atração turística.
Para
o filósofo León Denis, os
druidas foram os primeiros a estabelecer uma data específica dedicada
aos mortos. As reuniões eram feitas nos lares e não nos cemitérios, no primeiro
dia de Novembro.
Outras
versões nos contam que, como para os Celtas, dia 31 de outubro era o fim de um
ciclo, de um ano produtivo, quando se iniciava o período que para nós é o outono
e era encerrada e estocada a colheita nesta região, acreditava-se que este
seria o dia de maior proximidade entre os encarnados e os desencarnados.
Comemoravam também com muita festa e muita alegria porque acreditavam que os
seus parentes os visitavam e os perdoavam de algum sofrimento que lhes tivessem
causado, além de ter o significado de sabedoria pela humildade para saber pedir
perdão e como prova de vida além da vida.
Para nós
espíritas, visitar o túmulo é uma forma de expressar a saudade, o respeito e o
carinho pelo espírito querido. Segundo Allan Kardec essa lembrança os
sensibiliza, conforme sua situação, mas recomenda que não deve se prender a
manifestações de desespero, cobranças e acusações. O espírito, não se encontra
no cemitério, podendo, portanto, ser lembrado e homenageado através da prece em
qualquer lugar. (LE – Q. 320)
“A palavra finado é um adjetivo que qualifica algo ou alguém que finou que chegou ao fim, que está morto.” (Vânia M.Vasconcelos)
Mas o que está
morto é apenas o corpo físico, fenômeno comum a todos os seres vivos. O espírito, a essência criada à imagem
e semelhança de Deus é imortal, precisa partir para continuar sua trajetória
evolutiva.
Todos os dias, em
algum lugar, em alguma dimensão desse maravilhoso Universo, pessoas se
reencontram e se separam nessa caminhada em busca do aperfeiçoamento que nos
levará ao Pai.
Questionado sobre
esse reencontro numa entrevista, Mauro Operti respondeu: “Deus
não cometeria a maldade de separar definitivamente dois seres que se amam. A
essência da vida é o outro. Por que Ele juntaria num breve tempo de uma
existência duas criaturas que se sentem felizes de estar juntas e depois as
separaria pela eternidade?”
Lembrar, sentir saudades, chorar é compreensível. As
separações são doloridas mesmo aqui na terra. Apenas precisamos cuidar para não
afligir os nossos queridos desencarnados, com o nosso desequilíbrio emocional.
As preces serão sempre bem-vindas em todos os dias e
momentos. Uma prece saída do coração é como um jato de luz que alcança o alvo e
o ilumina.
Que Deus abençoe a todos!
Fátima Almeida
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