DIA
DE FINADOS – O que comemoramos?
Dia de Finados ou Dia dos Mortos é um dia criado para homenagear as
pessoas que já faleceram. Foi instituído pela Igreja Católica no século V como
um dia do ano em que se rezava por todos os mortos não contemplados nas orações
de alguém. A partir do século XI, os Papas Silvestre II, João XVII e Leão IX,
obrigaram a comunidade a dedicar um dia aos mortos e no século XIII, esse dia
passou a ser comemorado no dia 2 de Novembro.
A religião protestante não reconhece o feriado do Dia dos Finados como
uma celebração. Alegam que a data não está presente na Bíblia, por isso eles não têm motivos para comemorar ou homenagear.
A Igreja Metodista,
celebra Finados no Dia de Todos os Santos, porque considera santos todos
os fiéis batizados, de modo que, no primeiro dia de novembro, a congregação local honra e recorda seus membros
falecidos.
Em Portugal, também é comemorado no dia 02, mas é
denominado Dia dos Fiéis Defuntos.
“El día de los Muertos” é
como o México celebra esta homenagem. Em
vez de choros e lamentações, muita animação e alegria. Segundo dizem, os mortos
vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e
doces, sendo os preferidos das crianças, as caveirinhas de açúcar. Chegam a
usar pinturas de caveiras no corpo e decorar casas com esqueletos. Tão
diferente que tornou-se atração turística.
Para
o filósofo León Denis, os
druidas foram os primeiros a estabelecer uma data específica dedicada
aos mortos. As reuniões eram feitas nos lares e não nos cemitérios, no primeiro
dia de Novembro.
Outras
versões nos contam que, como para os Celtas, dia 31 de outubro era o fim de um
ciclo, de um ano produtivo, quando se iniciava o período que para nós é o outono
e era encerrada e estocada a colheita nesta região, acreditava-se que este
seria o dia de maior proximidade entre os encarnados e os desencarnados.
Comemoravam também com muita festa e muita alegria porque acreditavam que os
seus parentes os visitavam e os perdoavam de algum sofrimento que lhes tivessem
causado, além de ter o significado de sabedoria pela humildade para saber pedir
perdão e como prova de vida além da vida.
Para nós
espíritas, visitar o túmulo é uma forma de expressar a saudade, o respeito e o
carinho pelo espírito querido. Segundo Allan Kardec essa lembrança os
sensibiliza, conforme sua situação, mas recomenda que não deve se prender a
manifestações de desespero, cobranças e acusações. O espírito, não se encontra
no cemitério, podendo, portanto, ser lembrado e homenageado através da prece em
qualquer lugar. (LE – Q. 320)
“A palavra finado é um adjetivo que qualifica algo ou alguém que finou que chegou ao fim, que está morto.” (Vânia M.Vasconcelos)
Mas o que está
morto é apenas o corpo físico, fenômeno comum a todos os seres vivos. O espírito, a essência criada à imagem
e semelhança de Deus é imortal, precisa partir para continuar sua trajetória
evolutiva.
Todos os dias, em
algum lugar, em alguma dimensão desse maravilhoso Universo, pessoas se
reencontram e se separam nessa caminhada em busca do aperfeiçoamento que nos
levará ao Pai.
Questionado sobre
esse reencontro numa entrevista, Mauro Operti respondeu: “Deus
não cometeria a maldade de separar definitivamente dois seres que se amam. A
essência da vida é o outro. Por que Ele juntaria num breve tempo de uma
existência duas criaturas que se sentem felizes de estar juntas e depois as
separaria pela eternidade?”
Lembrar, sentir saudades, chorar é compreensível. As
separações são doloridas mesmo aqui na terra. Apenas precisamos cuidar para não
afligir os nossos queridos desencarnados, com o nosso desequilíbrio emocional.
As preces serão sempre bem-vindas em todos os dias e
momentos. Uma prece saída do coração é como um jato de luz que alcança o alvo e
o ilumina.
Que Deus abençoe a todos!
Fátima Almeida
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Olá!! que bom você veio me visitar!!!
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obrigada!!!!! e volte sempre!!!!!