O TÍTULO, LIBERDADE EM UM IDIOMA UNIVERSAL, EXPRESSA EXATAMENTE O OBJETIVO DESTE BLOG. POESIA, ARTE, LITERATURA EM GERAL, ONDE ME VALHO DE TODAS AS FORMAS DE EXPRESSÃO PARA CHEGAR ATÉ VOCÊS DE MANEIRA AGRADÁVEL E VERDADEIRA.
Nascer do sol
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
ENTÃO… É
NATAL!
“So
this is Christmas, and what have you done?” Assim
iniciou essa linda canção o inesquecível John Lennon nos lembrando que Natal é
um tempo de reflexão e a finalizou exortando-nos a cultivar a esperança e a
paz... “War is over, If you want it, war is over,
now.”Quem dera fosse tão fácil acabar uma guerra! Quem dera dependesse
só do nosso querer!
Natal é a data em que comemoramos o nascimento de
Jesus e o dia 25 de dezembro foi
oficializado no século IV, pelo Papa Júlio I. É uma data de suma importância
para os cristãos. Com o nascimento de Cristo foi estabelecido o Ano I da Era
Cristã.
As festas natalinas incluem diversos símbolos
tradicionais como o Papai Noel, inspirado no Bispo Nicolau, que costumava
ajudar muitas pessoas, inclusive deixando saquinhos com moedas junto às
chaminés, nesta data.
O presépio, que representa o cenário do
nascimento de Jesus: a manjedoura, a Sagrada Família, os animais e os três Reis
Magos, foi uma tradição legada por São Francisco de Assis, no século XIII.
Muitos outros símbolos: a estrela de natal, como
a que guiou os Reis Magos até a manjedoura, as luzes que mostram Jesus como a
luz do mundo e finalmente a Árvore de Natal.
Uma versão da associação da árvore ao Natal nos
dá conta de que o formato triangular do pinheiro seria uma representação da
Santíssima Trindade. Outra, que a tradição começou na Alemanha, com Martinho
Lutero que uma noite, enquanto caminhava pela floresta, encantou-se com os
pinheiros cobertos de neve, sob um céu estrelado e ao chegar em sua casa tentou
reproduzir a imagem que tanto lhe impressionou, usando estrelas, enfeites e
velinhas e algodão.
Assim como Lutero, uma menina chamada Lara,
também ficou encantada, mas apenas com a figura de uma árvore de Natal,
estampada num Cartão recebido pelos seus pais.
O Natal de Lara
Lara vivia em um pequeno lugarejo onde não havia lojas para
comprar artigos natalinos, mimos e presentes especiais, mas sua mãe sempre dava
um jeitinho de providenciar algo para que os seus sapatinhos não ficassem
vazios na noite de Natal. Aproveitava as viagens do esposo à cidade grande e
quando ele retornava tinha o cuidado especial de esconder os presentes, para
que ela e seu irmãozinho acreditassem que o Papai Noel os trouxe. Era a única
noite do ano que concordavam em dormir com a lamparina apagada. Era necessário,
senão o Bom Velhinho não se aproximaria. Quantas vezes se propuseram fingir
dormir e flagrar Noel, mas acabavam sendo vencidos pelo sono.
Como cristã fervorosa, sua mãe nunca deixou de lhes ensinar o
verdadeiro significado do Natal. Montavam um pequeno presépio, apenas com os
recursos que dispunham à sua volta. Supernatural, mas simbolizava o nascimento
de Jesus e rezavam agradecendo as bênçãos recebidas e rogando a Deus que os
livrasse das pestes, da fome e das guerras.
Uma “Árvore de Natal” com bolas coloridas era o seu maior sonho,
até então impossível. Conformava-se, com um galho seco coberto com algodão,
enfeitado com flores confeccionadas em papel crepom.
O dia de Natal era uma festa! Abrir os presentes que Papai Noel
deixava nos sapatinhos era bom demais e eles deveriam ter prestado mais atenção
à felicidade estampada nos olhos dos seus pais por lhes proporcionar aquela
alegria. Eram apenas crianças, como cobrar-lhes essa percepção?
Tudo isso mudou quando ela tinha dez anos e o seu irmãozinho,
apenas cinco. Papai do Céu precisou da sua mamãe e a levou. Desde então, nunca
mais Natal, nunca mais sapatinhos junto às caminhas, nunca mais Papai Noel. Por
um bom período, Natal tornou-se sinônimo de solidão, tristeza, saudade.
Mas o tempo passou, Lara cresceu e decidiu reconstruir seu Natal.
Não era a mesma coisa, mas tinha Parque de Diversões, Barraquinhas de Pescaria,
Maçã do Amor, Coreto da Praça transformado em cabine de rádio, onde as pessoas
pediam músicas e as ofereciam aos amigos, aos “paqueras”, etc. Apesar de parecer bobo, não deixava de
ser divertido. Aquela multidão circulando na Praça, todos alegres, conversando.
Namorados desfilando de mãos dadas, isso era importante! Quando um rapaz
decidia passear ali de mãos dadas com uma moça era um sinal de compromisso.
Significava que ele estava assumindo o namoro. Hoje isso talvez seja chamado
“mico”, como tudo que é saudável, correto e romântico.
O mundo deu mais algumas voltas e ela passou a ocupar o lugar da
sua mãe. Agora ela tinha um filho e queria que ele vivesse o Natal como ela sonhava.
Não tinha recursos? E daí? Tinha amor e fé. Quando ele fez um ano, Lara não pôde
sequer comprar uma árvore, mas comprou um “pisca-pisca” e o colocou numa
planta. Ele adorou! Nos anos que se seguiram ela se esforçou o máximo e esperou
ansiosa a hora de ver aqueles olhinhos brilharem com a chegada do Natal. Lara atentou
para um detalhe muito importante: apresentou-lhe um Papai Noel que trazia os
presentes que Papai do Céu, mandava. O pedido era feito a Deus de forma
racional: “Papai do Céu, eu queria ganhar
um presente no Natal, mas se você não puder me dar, não vou ficar triste.” Era
sempre assim que pedia algo. Ela sabia que apesar de amarmos demais os nossos
filhos, não podemos esquecer de conscientizá-los de que nem sempre podemos ter
tudo que desejamos. Seu presente para ele era sempre algo bem simples, mas, o presente
de Papai do Céu que Noel trazia, ela não media esforços para que fosse
“grande”, e o mais interessante é que aqueles olhinhos sempre brilharam ao
receber qualquer coisa. Por mais simples que fosse ele agradecia. Aos dois
anos, encontrou no sapatinho um carrinho com pedais. Vibrou muito, adorou. Logo
depois ela entregou-lhe o “presente de mamãe” - uma guitarrinha de madeira, bem
simples, que ele não largou a noite inteira.
E a roda da vida continuou girando. Deus permitiu que Lara
continuasse ao lado do seu filho que agora já é adulto, aprendeu a viver o
Natal e a linda árvore que adorna a sua casa, já há algum tempo tem sido patrocinada
por ele. Talvez se ela não acreditasse em seu sonho, hoje não possuísse sequer
uma Árvore de Natal e muito menos, tivesse um motivo, para vê-la brilhar.
Tenhamos fé, busquemos a realização dos nossos sonhos, que podem
ser muito maiores que a “Árvore de Natal” da menina Lara, mas serão sempre
possíveis se acreditarmos.
Festejemos o aniversário do Divino Mestre com muita alegria e
gratidão, aproveitando a inspiração e a magia da data para refletir e planejar
as mudanças interiores necessárias para o próximo ciclo, 2016!
FELIZ ANIVERSÁRIO JESUS!
QUE TODOS OS LEITORES DESTE BLOG TENHAM UM NATAL DE
MUITA PAZ E LUZ!
Fátima Almeida
09/12/2015
Citações em evidência:
Song by John Lennon - Happy Christmas
PesquisaTema: Google
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Dreams II
Falling asleep in your arms
and waking up slowly
opening my eyes
and finding your sweet look
Feeling the heat of your mouth
seeking my lips
while your hands
slide on my body
making the recognition
of their domains
and in that moment
of tenderness and peace,
love happens.
Fátima Almeida
15.12.2015
sábado, 12 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
COMO O PEQUENO PRÍNCIPE...
O Pequeno Príncipe, obra fantástica do escritor
francês Antoine de Saint-Exupéry, foi muitas vezes divulgada como Literatura
Infantil, como uma fábula, mas se bem observadas as entrelinhas, percebemos
tratar-se de algo mais complexo, permeado por um alto teor filosófico e poético
e temos notado, um tanto decepcionados como ainda existem adultos que não
conseguem ver “o elefante engolido pela jibóia”. Olham e não vêem, porque não
usam o coração para ver que todos temos um pouco do Pequeno Príncipe e vivemos algumas
das suas experiências ao longo das nossas vidas.
Como o pequeno príncipe...
Caímos em nossos desertos e encontramos pilotos
tão concentrados em resolverem seus problemas que, por vezes, nem percebem a
nossa presença e insistimos em chamar-lhes a atenção com os nossos “carneiros”
apenas para conquistar-lhes a amizade.
Percorremos muitos caminhos em busca de
respostas. Perseguimos sonhos.
Vivemos esperando o despertar das invisíveis sementes, tentando distinguir os “baobás” das “roseiras”, e tememos que os “carneiros” possam devorar as nossas “rosas”, vaidosas e orgulhosas, mas tão frágeis, apesar dos espinhos, embora precisemos deles para consumir os camuflados “baobás” que sorrateiramente dominam nossos planetas e asteróides.
Vivemos esperando o despertar das invisíveis sementes, tentando distinguir os “baobás” das “roseiras”, e tememos que os “carneiros” possam devorar as nossas “rosas”, vaidosas e orgulhosas, mas tão frágeis, apesar dos espinhos, embora precisemos deles para consumir os camuflados “baobás” que sorrateiramente dominam nossos planetas e asteróides.
Quando ficamos tristes gostamos de contemplar o pôr-do-sol e muitas vezes desejamos poder apenas mover a nossa cadeira para fazê-lo infinitamente.
Tropeçamos em cogumelos. Em reis nem sempre
tão razoáveis como aquele que entendia que não se deve exigir de alguém mais do
que esse alguém pode oferecer. Vaidosos inveterados, que só ouvem elogios e
acham-se o centro do Universo. Beberrões que nem vêem a vida passar. Homens de
negócios que se julgam donos das estrelas e em acendedores de lampiões que
apesar de tão atrelados ao regulamento, são os únicos que realmente demonstram
alguma preocupação com as outras pessoas..
Decepcionamo-nos com as nossas “rosas”, mas aprendemos com algumas “raposas” que o amor torna tudo possível, até suportar as larvas, para mais tarde conhecermos as borboletas, além de coisas importantes como aprender a criar laços, porque é chegado o tempo em que tudo se compra nas lojas, virtuais eu sei, mas nunca vimos uma loja de amigos e para não ficarmos sem eles precisamos “cativar”, mesmo correndo o risco de nos tornarmos responsáveis por aquilo que cativamos e o pior, correndo o risco de chorar. E é tão misterioso o país das lágrimas... (*)
Sentimo-nos sozinhos no deserto das nossas
convicções, porque descobrimos com pesar, que os “homens passaram”.
Encontramos a esperança e nos encantamos quando,
apesar de toda a aridez, os desertos nos revelam, ainda que lá no âmago, um
poço fecundo de águas límpidas e transparentes.
No fim da caminhada, cumprido o nosso tempo na terra, temos a necessidade de voltar. Assim como o PRÍNCIPE, parecemos sofrer, parecemos morrer, temos medo até, mas apenas deixamos para trás o que já não nos serve, a veste densa é desnecessária lá em nossos “asteróides”.
Como “o essencial é invisível para os olhos” (*) os nossos pilotos costumam sofrer com a separação, mas acabam se conformando ao pensar que lá nas estrelas, estaremos sempre rindo para eles.
O Pequeno Príncipe acaba por
nos mostrar com sua linguagem e personagens simbólicas, uma profunda mudança de
valores. Nos alerta que devemos avaliar melhor as coisas e as pessoas que nos
cercam para que os nossos julgamentos não nos levem à solidão.
Somos adultos, temos as nossas
ocupações e preocupações diárias, mas não podemos deixar morrer em nós a criança
que já fomos. Não precisamos ser cogumelos, homens de negócios, bêbados, reis
ou acendedores de lampiões apenas para provarmos que somos “pessoas grandes”.
Você duvida, que “quando
o mistério é muito impressionante a gente não ousa desobedecer?” (*)
Fátima Almeida
20.11.15
Notas:
(*) citações de Saint-Exupéry
Antoine Marie de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, na
França, em 1900. Entre suas obras mais conhecidas estão O Pequeno Príncipe, Vôo
Noturno, Terra dos Homens e Cidadela.
O Pequeno Príncipe foi publicado, nos Estados Unidos, em
1943 e um ano depois Exupéry desapareceu numa queda do avião que pilotava. Hoje
esse livro é o terceiro mais vendido no mundo.
ERA UMA VEZ... UM REI, UM PRÍNCIPE E UM PLANETA
Estamos
em dezembro. Tempo do Advento, quando os cristãos se preparam para a chegada de
Jesus, refletindo sobre seus erros e tentando viver em paz com os irmãos. Nas
quatro semanas que antecedem o Natal, inicia-se o Ano Litúrgico, ou seja, o
“Calendário da Igreja Católica” que não coincide com o ano civil.
Muitas
mensagens começaram a circular nas redes sociais falando sobre esse período e
sabemos que muitas pessoas desconhecem o significado. Não irei estender-me mais
sobre o assunto, porque reconheço não ser capacitada para tal, apenas quis
fazer a pequena referência para iniciar a reedição de um texto cujo tema,
acredito caber em qualquer época do ano, mas que é ideal para as reflexões do
Tempo do Advento.
ERA UMA VEZ um Rei muito poderoso. Era o Rei de
todos os reinos do Universo.
Certo dia, um dos seus filhos, o mais especial,
pediu-lhe algo peculiar. Queria permissão para cuidar pessoalmente dos seus
irmãos menores e para isso precisava de um local onde pudessem aprender e
ensinar as leis do amor, gerações após gerações.
O Rei comovido com o pedido do Príncipe aquiesceu
e ordenou que fosse iniciado o projeto para a construção.
O Príncipe por sua vez, versado em todos os
“assuntos”, chamou para si a responsabilidade e projetou o tão idealizado
lugar, atentando para os mínimos detalhes.
O plano era perfeito! E assim surgiu em algum
sistema solar, em alguma galáxia, um planetinha encantador, de um colorido sem
igual, com uma variedade de espécies incalculável. Florestas, montanhas,
planícies, rios e grandes oceanos abrigavam “vidas” sob formas diversas. A cada
um foi dada a sua missão nessa jornada evolutiva.
Tudo estava perfeitamente organizado. Chegaram os
filhos do Rei que habitariam aquele paraíso, mas como logo se julgaram
superiores a todos os seres que encontraram, os trataram com desdém e acabaram
por escravizar e destruir tudo para satisfazer os seus desejos egoístas.
O Príncipe que tudo via, tentou de mil formas
resolver a situação, sem interferir no caminho dos seus irmãos, visto que essa
foi a única exigência do Rei - a liberdade. A todos foram mostrados os dois
caminhos e a escolha deveria ser livre. Sem sucesso, porém, apelou para o Pai
que lhe propôs viver durante algum tempo como um deles, para tentar
convencê-los dos seus erros e ajudá-los, através do exemplo, a entender e
praticar o mais perfeito código de leis que já existiu e foi trazido por ele.
Leis fundamentadas na ética e no amor. Mas nem todos entenderam esse gesto tão
grandioso, o acusaram e o mataram (acharam em sua cegueira que o tinham matado)
Coitados!
E assim o Príncipe dos Príncipes, o Governador daquele
planeta criado com tanto amor e esmero tem assistido a destruição da sua obra.
Muitos dos seus irmãos não o reconhecem, outros não têm olhos para vê-lo,
arraigados que estão na matéria, enquanto mais alguns pregam o seu retorno sem
lembrarem as suas palavras após a ressurreição: “Eis que estarei convosco todos os dias até o final dos tempos.”
Mas a missão do Príncipe não falhou. Quem soube
ver e quis aprender, entendeu as suas lições de humildade desde que aqui chegou
em uma manjedoura, filho de jovens
“pobres” e cercado por “animais”, em vez de palácio, reis e servos. Ele era sim
filho do Rei dos Reis, mas deixou claro que o Seu reino não era material,
perecível, quando disse que não era desse mundo.
Deu exemplo de confiança e obediência, quando ao
ser crucificado poderia ter cruzado os braços e em vez disso ele pediu ao Pai
para “afastar o sofrimento” se fosse
possível, mas aceitou com resignação a sua tarefa. Seus muitos ensinamentos foram
sempre através de exemplos.
Devido às alterações físicas e fluídicas do
referido planeta encontrarem-se atualmente alteradas em virtude dos atos e
atitudes indignas dos seus habitantes, tornou-se imprescindível antecipar e
acelerar a grande transformação geológica. Como numa boa escola, os alunos já
estão sendo redirecionados às “séries” condizentes com o seu aprendizado. É
mais uma chance que o Príncipe concede aos seus irmãos que não entenderam o seu
propósito e se recusam a seguir as leis de amor e os desígnios do Rei dos Reis.
Urge que se apressem todos. É tempo de refletir e se necessário for, de mudar, evoluir.
Fátima Almeida
Reeditado em 05/12/2015
Nota:
O Advento (do latim Adventus:
"chegada", do verbo Advenire: "chegar a")[1] é o primeiro tempo do Ano
litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e
alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus
Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às
quatro semanas que antecedem o Natal.
Fonte: Wikipédia
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
LUA DE TODOS OS SONHOS
Lua do céu
Lua de mel
Lua de sangue
Lua do mangue
Lua do cio
Lua do rio
Lua do mar
Lua azul
Lua sem luz
Lua sem sol
Lua sem lua
Lua dupla
Superlua
Lua da rua
Lua nua
Lua lua
Lua de Jorge
Matando o dragão
Lua polêmica
Lua Inspiração
Lua do verso
Do Universo
Do poeta,
De alma inquieta
Lua paixão.
Sei que você aí neste
vasto Cosmo
Que está acostumado a
olhar em volta
E ver muitas luas, nunca
vai entender
O amor que temos pela
nossa
Única e maravilhosa LUA.
Fátima Almeida
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