Ah! meu poeta!
Tantos anos te busquei
Tanto te vi
Em pessoas que afinal
Nada tinham pra se ver.
Tanto tempo passei
Esperando
Um príncipe encantado.
Foi isso,
Que me ensinaram a esperar.
E eu sentia o meu poeta!
Mas meu poeta nunca soube
Que eu o estava sentindo.
Tantas vezes pensei
Finalmente tê-lo encontrado.
Terrível engano.
Ou desengano?
Como eu amei o meu poeta!
Mas o meu poeta
Nunca imaginou sequer
Que eu existisse.
E hoje,
Quando deixei de te buscar,
Encontro, num certo LUGAR
CHAMADO LUZ,
A tua alma tão nua
Que esqueceste de guardar.
Extraído do livro METAMORFOSE- DA LARVA Á BORBOLETA - de Fátima Almeida
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