O TÍTULO, LIBERDADE EM UM IDIOMA UNIVERSAL, EXPRESSA EXATAMENTE O OBJETIVO DESTE BLOG. POESIA, ARTE, LITERATURA EM GERAL, ONDE ME VALHO DE TODAS AS FORMAS DE EXPRESSÃO PARA CHEGAR ATÉ VOCÊS DE MANEIRA AGRADÁVEL E VERDADEIRA.
Nascer do sol
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
ENTÃO… É
NATAL!
“So
this is Christmas, and what have you done?” Assim
iniciou essa linda canção o inesquecível John Lennon nos lembrando que Natal é
um tempo de reflexão e a finalizou exortando-nos a cultivar a esperança e a
paz... “War is over, If you want it, war is over,
now.”Quem dera fosse tão fácil acabar uma guerra! Quem dera dependesse
só do nosso querer!
Natal é a data em que comemoramos o nascimento de
Jesus e o dia 25 de dezembro foi
oficializado no século IV, pelo Papa Júlio I. É uma data de suma importância
para os cristãos. Com o nascimento de Cristo foi estabelecido o Ano I da Era
Cristã.
As festas natalinas incluem diversos símbolos
tradicionais como o Papai Noel, inspirado no Bispo Nicolau, que costumava
ajudar muitas pessoas, inclusive deixando saquinhos com moedas junto às
chaminés, nesta data.
O presépio, que representa o cenário do
nascimento de Jesus: a manjedoura, a Sagrada Família, os animais e os três Reis
Magos, foi uma tradição legada por São Francisco de Assis, no século XIII.
Muitos outros símbolos: a estrela de natal, como
a que guiou os Reis Magos até a manjedoura, as luzes que mostram Jesus como a
luz do mundo e finalmente a Árvore de Natal.
Uma versão da associação da árvore ao Natal nos
dá conta de que o formato triangular do pinheiro seria uma representação da
Santíssima Trindade. Outra, que a tradição começou na Alemanha, com Martinho
Lutero que uma noite, enquanto caminhava pela floresta, encantou-se com os
pinheiros cobertos de neve, sob um céu estrelado e ao chegar em sua casa tentou
reproduzir a imagem que tanto lhe impressionou, usando estrelas, enfeites e
velinhas e algodão.
Assim como Lutero, uma menina chamada Lara,
também ficou encantada, mas apenas com a figura de uma árvore de Natal,
estampada num Cartão recebido pelos seus pais.
O Natal de Lara
Lara vivia em um pequeno lugarejo onde não havia lojas para
comprar artigos natalinos, mimos e presentes especiais, mas sua mãe sempre dava
um jeitinho de providenciar algo para que os seus sapatinhos não ficassem
vazios na noite de Natal. Aproveitava as viagens do esposo à cidade grande e
quando ele retornava tinha o cuidado especial de esconder os presentes, para
que ela e seu irmãozinho acreditassem que o Papai Noel os trouxe. Era a única
noite do ano que concordavam em dormir com a lamparina apagada. Era necessário,
senão o Bom Velhinho não se aproximaria. Quantas vezes se propuseram fingir
dormir e flagrar Noel, mas acabavam sendo vencidos pelo sono.
Como cristã fervorosa, sua mãe nunca deixou de lhes ensinar o
verdadeiro significado do Natal. Montavam um pequeno presépio, apenas com os
recursos que dispunham à sua volta. Supernatural, mas simbolizava o nascimento
de Jesus e rezavam agradecendo as bênçãos recebidas e rogando a Deus que os
livrasse das pestes, da fome e das guerras.
Uma “Árvore de Natal” com bolas coloridas era o seu maior sonho,
até então impossível. Conformava-se, com um galho seco coberto com algodão,
enfeitado com flores confeccionadas em papel crepom.
O dia de Natal era uma festa! Abrir os presentes que Papai Noel
deixava nos sapatinhos era bom demais e eles deveriam ter prestado mais atenção
à felicidade estampada nos olhos dos seus pais por lhes proporcionar aquela
alegria. Eram apenas crianças, como cobrar-lhes essa percepção?
Tudo isso mudou quando ela tinha dez anos e o seu irmãozinho,
apenas cinco. Papai do Céu precisou da sua mamãe e a levou. Desde então, nunca
mais Natal, nunca mais sapatinhos junto às caminhas, nunca mais Papai Noel. Por
um bom período, Natal tornou-se sinônimo de solidão, tristeza, saudade.
Mas o tempo passou, Lara cresceu e decidiu reconstruir seu Natal.
Não era a mesma coisa, mas tinha Parque de Diversões, Barraquinhas de Pescaria,
Maçã do Amor, Coreto da Praça transformado em cabine de rádio, onde as pessoas
pediam músicas e as ofereciam aos amigos, aos “paqueras”, etc. Apesar de parecer bobo, não deixava de
ser divertido. Aquela multidão circulando na Praça, todos alegres, conversando.
Namorados desfilando de mãos dadas, isso era importante! Quando um rapaz
decidia passear ali de mãos dadas com uma moça era um sinal de compromisso.
Significava que ele estava assumindo o namoro. Hoje isso talvez seja chamado
“mico”, como tudo que é saudável, correto e romântico.
O mundo deu mais algumas voltas e ela passou a ocupar o lugar da
sua mãe. Agora ela tinha um filho e queria que ele vivesse o Natal como ela sonhava.
Não tinha recursos? E daí? Tinha amor e fé. Quando ele fez um ano, Lara não pôde
sequer comprar uma árvore, mas comprou um “pisca-pisca” e o colocou numa
planta. Ele adorou! Nos anos que se seguiram ela se esforçou o máximo e esperou
ansiosa a hora de ver aqueles olhinhos brilharem com a chegada do Natal. Lara atentou
para um detalhe muito importante: apresentou-lhe um Papai Noel que trazia os
presentes que Papai do Céu, mandava. O pedido era feito a Deus de forma
racional: “Papai do Céu, eu queria ganhar
um presente no Natal, mas se você não puder me dar, não vou ficar triste.” Era
sempre assim que pedia algo. Ela sabia que apesar de amarmos demais os nossos
filhos, não podemos esquecer de conscientizá-los de que nem sempre podemos ter
tudo que desejamos. Seu presente para ele era sempre algo bem simples, mas, o presente
de Papai do Céu que Noel trazia, ela não media esforços para que fosse
“grande”, e o mais interessante é que aqueles olhinhos sempre brilharam ao
receber qualquer coisa. Por mais simples que fosse ele agradecia. Aos dois
anos, encontrou no sapatinho um carrinho com pedais. Vibrou muito, adorou. Logo
depois ela entregou-lhe o “presente de mamãe” - uma guitarrinha de madeira, bem
simples, que ele não largou a noite inteira.
E a roda da vida continuou girando. Deus permitiu que Lara
continuasse ao lado do seu filho que agora já é adulto, aprendeu a viver o
Natal e a linda árvore que adorna a sua casa, já há algum tempo tem sido patrocinada
por ele. Talvez se ela não acreditasse em seu sonho, hoje não possuísse sequer
uma Árvore de Natal e muito menos, tivesse um motivo, para vê-la brilhar.
Tenhamos fé, busquemos a realização dos nossos sonhos, que podem
ser muito maiores que a “Árvore de Natal” da menina Lara, mas serão sempre
possíveis se acreditarmos.
Festejemos o aniversário do Divino Mestre com muita alegria e
gratidão, aproveitando a inspiração e a magia da data para refletir e planejar
as mudanças interiores necessárias para o próximo ciclo, 2016!
FELIZ ANIVERSÁRIO JESUS!
QUE TODOS OS LEITORES DESTE BLOG TENHAM UM NATAL DE
MUITA PAZ E LUZ!
Fátima Almeida
09/12/2015
Citações em evidência:
Song by John Lennon - Happy Christmas
PesquisaTema: Google
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Dreams II
Falling asleep in your arms
and waking up slowly
opening my eyes
and finding your sweet look
Feeling the heat of your mouth
seeking my lips
while your hands
slide on my body
making the recognition
of their domains
and in that moment
of tenderness and peace,
love happens.
Fátima Almeida
15.12.2015
sábado, 12 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
COMO O PEQUENO PRÍNCIPE...
O Pequeno Príncipe, obra fantástica do escritor
francês Antoine de Saint-Exupéry, foi muitas vezes divulgada como Literatura
Infantil, como uma fábula, mas se bem observadas as entrelinhas, percebemos
tratar-se de algo mais complexo, permeado por um alto teor filosófico e poético
e temos notado, um tanto decepcionados como ainda existem adultos que não
conseguem ver “o elefante engolido pela jibóia”. Olham e não vêem, porque não
usam o coração para ver que todos temos um pouco do Pequeno Príncipe e vivemos algumas
das suas experiências ao longo das nossas vidas.
Como o pequeno príncipe...
Caímos em nossos desertos e encontramos pilotos
tão concentrados em resolverem seus problemas que, por vezes, nem percebem a
nossa presença e insistimos em chamar-lhes a atenção com os nossos “carneiros”
apenas para conquistar-lhes a amizade.
Percorremos muitos caminhos em busca de
respostas. Perseguimos sonhos.
Vivemos esperando o despertar das invisíveis sementes, tentando distinguir os “baobás” das “roseiras”, e tememos que os “carneiros” possam devorar as nossas “rosas”, vaidosas e orgulhosas, mas tão frágeis, apesar dos espinhos, embora precisemos deles para consumir os camuflados “baobás” que sorrateiramente dominam nossos planetas e asteróides.
Vivemos esperando o despertar das invisíveis sementes, tentando distinguir os “baobás” das “roseiras”, e tememos que os “carneiros” possam devorar as nossas “rosas”, vaidosas e orgulhosas, mas tão frágeis, apesar dos espinhos, embora precisemos deles para consumir os camuflados “baobás” que sorrateiramente dominam nossos planetas e asteróides.
Quando ficamos tristes gostamos de contemplar o pôr-do-sol e muitas vezes desejamos poder apenas mover a nossa cadeira para fazê-lo infinitamente.
Tropeçamos em cogumelos. Em reis nem sempre
tão razoáveis como aquele que entendia que não se deve exigir de alguém mais do
que esse alguém pode oferecer. Vaidosos inveterados, que só ouvem elogios e
acham-se o centro do Universo. Beberrões que nem vêem a vida passar. Homens de
negócios que se julgam donos das estrelas e em acendedores de lampiões que
apesar de tão atrelados ao regulamento, são os únicos que realmente demonstram
alguma preocupação com as outras pessoas..
Decepcionamo-nos com as nossas “rosas”, mas aprendemos com algumas “raposas” que o amor torna tudo possível, até suportar as larvas, para mais tarde conhecermos as borboletas, além de coisas importantes como aprender a criar laços, porque é chegado o tempo em que tudo se compra nas lojas, virtuais eu sei, mas nunca vimos uma loja de amigos e para não ficarmos sem eles precisamos “cativar”, mesmo correndo o risco de nos tornarmos responsáveis por aquilo que cativamos e o pior, correndo o risco de chorar. E é tão misterioso o país das lágrimas... (*)
Sentimo-nos sozinhos no deserto das nossas
convicções, porque descobrimos com pesar, que os “homens passaram”.
Encontramos a esperança e nos encantamos quando,
apesar de toda a aridez, os desertos nos revelam, ainda que lá no âmago, um
poço fecundo de águas límpidas e transparentes.
No fim da caminhada, cumprido o nosso tempo na terra, temos a necessidade de voltar. Assim como o PRÍNCIPE, parecemos sofrer, parecemos morrer, temos medo até, mas apenas deixamos para trás o que já não nos serve, a veste densa é desnecessária lá em nossos “asteróides”.
Como “o essencial é invisível para os olhos” (*) os nossos pilotos costumam sofrer com a separação, mas acabam se conformando ao pensar que lá nas estrelas, estaremos sempre rindo para eles.
O Pequeno Príncipe acaba por
nos mostrar com sua linguagem e personagens simbólicas, uma profunda mudança de
valores. Nos alerta que devemos avaliar melhor as coisas e as pessoas que nos
cercam para que os nossos julgamentos não nos levem à solidão.
Somos adultos, temos as nossas
ocupações e preocupações diárias, mas não podemos deixar morrer em nós a criança
que já fomos. Não precisamos ser cogumelos, homens de negócios, bêbados, reis
ou acendedores de lampiões apenas para provarmos que somos “pessoas grandes”.
Você duvida, que “quando
o mistério é muito impressionante a gente não ousa desobedecer?” (*)
Fátima Almeida
20.11.15
Notas:
(*) citações de Saint-Exupéry
Antoine Marie de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, na
França, em 1900. Entre suas obras mais conhecidas estão O Pequeno Príncipe, Vôo
Noturno, Terra dos Homens e Cidadela.
O Pequeno Príncipe foi publicado, nos Estados Unidos, em
1943 e um ano depois Exupéry desapareceu numa queda do avião que pilotava. Hoje
esse livro é o terceiro mais vendido no mundo.
ERA UMA VEZ... UM REI, UM PRÍNCIPE E UM PLANETA
Estamos
em dezembro. Tempo do Advento, quando os cristãos se preparam para a chegada de
Jesus, refletindo sobre seus erros e tentando viver em paz com os irmãos. Nas
quatro semanas que antecedem o Natal, inicia-se o Ano Litúrgico, ou seja, o
“Calendário da Igreja Católica” que não coincide com o ano civil.
Muitas
mensagens começaram a circular nas redes sociais falando sobre esse período e
sabemos que muitas pessoas desconhecem o significado. Não irei estender-me mais
sobre o assunto, porque reconheço não ser capacitada para tal, apenas quis
fazer a pequena referência para iniciar a reedição de um texto cujo tema,
acredito caber em qualquer época do ano, mas que é ideal para as reflexões do
Tempo do Advento.
ERA UMA VEZ um Rei muito poderoso. Era o Rei de
todos os reinos do Universo.
Certo dia, um dos seus filhos, o mais especial,
pediu-lhe algo peculiar. Queria permissão para cuidar pessoalmente dos seus
irmãos menores e para isso precisava de um local onde pudessem aprender e
ensinar as leis do amor, gerações após gerações.
O Rei comovido com o pedido do Príncipe aquiesceu
e ordenou que fosse iniciado o projeto para a construção.
O Príncipe por sua vez, versado em todos os
“assuntos”, chamou para si a responsabilidade e projetou o tão idealizado
lugar, atentando para os mínimos detalhes.
O plano era perfeito! E assim surgiu em algum
sistema solar, em alguma galáxia, um planetinha encantador, de um colorido sem
igual, com uma variedade de espécies incalculável. Florestas, montanhas,
planícies, rios e grandes oceanos abrigavam “vidas” sob formas diversas. A cada
um foi dada a sua missão nessa jornada evolutiva.
Tudo estava perfeitamente organizado. Chegaram os
filhos do Rei que habitariam aquele paraíso, mas como logo se julgaram
superiores a todos os seres que encontraram, os trataram com desdém e acabaram
por escravizar e destruir tudo para satisfazer os seus desejos egoístas.
O Príncipe que tudo via, tentou de mil formas
resolver a situação, sem interferir no caminho dos seus irmãos, visto que essa
foi a única exigência do Rei - a liberdade. A todos foram mostrados os dois
caminhos e a escolha deveria ser livre. Sem sucesso, porém, apelou para o Pai
que lhe propôs viver durante algum tempo como um deles, para tentar
convencê-los dos seus erros e ajudá-los, através do exemplo, a entender e
praticar o mais perfeito código de leis que já existiu e foi trazido por ele.
Leis fundamentadas na ética e no amor. Mas nem todos entenderam esse gesto tão
grandioso, o acusaram e o mataram (acharam em sua cegueira que o tinham matado)
Coitados!
E assim o Príncipe dos Príncipes, o Governador daquele
planeta criado com tanto amor e esmero tem assistido a destruição da sua obra.
Muitos dos seus irmãos não o reconhecem, outros não têm olhos para vê-lo,
arraigados que estão na matéria, enquanto mais alguns pregam o seu retorno sem
lembrarem as suas palavras após a ressurreição: “Eis que estarei convosco todos os dias até o final dos tempos.”
Mas a missão do Príncipe não falhou. Quem soube
ver e quis aprender, entendeu as suas lições de humildade desde que aqui chegou
em uma manjedoura, filho de jovens
“pobres” e cercado por “animais”, em vez de palácio, reis e servos. Ele era sim
filho do Rei dos Reis, mas deixou claro que o Seu reino não era material,
perecível, quando disse que não era desse mundo.
Deu exemplo de confiança e obediência, quando ao
ser crucificado poderia ter cruzado os braços e em vez disso ele pediu ao Pai
para “afastar o sofrimento” se fosse
possível, mas aceitou com resignação a sua tarefa. Seus muitos ensinamentos foram
sempre através de exemplos.
Devido às alterações físicas e fluídicas do
referido planeta encontrarem-se atualmente alteradas em virtude dos atos e
atitudes indignas dos seus habitantes, tornou-se imprescindível antecipar e
acelerar a grande transformação geológica. Como numa boa escola, os alunos já
estão sendo redirecionados às “séries” condizentes com o seu aprendizado. É
mais uma chance que o Príncipe concede aos seus irmãos que não entenderam o seu
propósito e se recusam a seguir as leis de amor e os desígnios do Rei dos Reis.
Urge que se apressem todos. É tempo de refletir e se necessário for, de mudar, evoluir.
Fátima Almeida
Reeditado em 05/12/2015
Nota:
O Advento (do latim Adventus:
"chegada", do verbo Advenire: "chegar a")[1] é o primeiro tempo do Ano
litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e
alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus
Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às
quatro semanas que antecedem o Natal.
Fonte: Wikipédia
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
LUA DE TODOS OS SONHOS
Lua do céu
Lua de mel
Lua de sangue
Lua do mangue
Lua do cio
Lua do rio
Lua do mar
Lua azul
Lua sem luz
Lua sem sol
Lua sem lua
Lua dupla
Superlua
Lua da rua
Lua nua
Lua lua
Lua de Jorge
Matando o dragão
Lua polêmica
Lua Inspiração
Lua do verso
Do Universo
Do poeta,
De alma inquieta
Lua paixão.
Sei que você aí neste
vasto Cosmo
Que está acostumado a
olhar em volta
E ver muitas luas, nunca
vai entender
O amor que temos pela
nossa
Única e maravilhosa LUA.
Fátima Almeida
sábado, 28 de novembro de 2015
terça-feira, 24 de novembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
LIBERDADE
Dia
12 de novembro – Dia da Liberdade no Brasil, segundo informações da Wikipédia.
Por que? Não se encontra respostas disponíveis, mas alguma razão haverá de
existir.
Muito
se tem falado sobre o tema. Tornou-se uma palavra de ordem na vida das pessoas,
mas poucos conhecem o seu verdadeiro significado e alguns ainda cometem o
terrível equívoco de considerá-la sinônimo de libertinagem.
Na
etimologia grega, liberdade (eleuthéria),
tratava-se apenas de uma possibilidade do corpo, movimento. Nada ligado a
consciência ou espírito.
A
palavra alemã Freiheit dava à
liberdade o significado de ausência de limitações e a palavra originou-se do
vocábulo Freihals (pescoço livre),
livre dos grilhões que prendiam escravos.
Na
Antiguidade, a liberdade era uma qualidade do cidadão e sua expressão era
sobretudo política.
Em
livros e dicionários inúmeros significados são atribuídos à palavra. Do latim,
“libertas”, liberdade é:
Condição do homem que pode dispor de si
ou do que não é propriedade de outrem; Faculdade de praticar tudo aquilo que
não é proibido por lei; Conjunto de direitos garantidos ao cidadão pela lei
fundamental do Estado; Direito de agir segundo o seu livre arbítrio, desde que
não prejudique outrem; Nível de independência absoluto e legal de um indivíduo,
de um povo ou nação; Estado de pessoa livre e isenta de restrição externa ou
coação física ou moral, etc.
A
filosofia classifica a liberdade como a independência, a autonomia do ser
humano e a considera um conceito utópico, uma vez que é questionável. Será que
os indivíduos têm realmente a liberdade que dizem ter? Grandes filósofos a
consideram como aptidão particular do indivíduo de escolher, expressando os
distintos aspectos da sua essência ou de sua natureza.
"Para que eu seja livre,
não é necessário que eu seja indiferente na escolha de um ou outro dos dois
contrários; mas, antes, quanto mais eu tender para um, seja porque eu conheça
evidentemente que o bem e o verdadeiro aí se encontram, seja porque Deus
disponha assim o interior do meu pensamento, tanto mais livremente o escolherei
e o abraçarei."(Descartes)
Segundo René Descartes, age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas que
precedem a escolha, o que deixa bem claro que quanto maior o conhecimento, mais
livre é o indivíduo. Em se tratando de uma comunidade então, os benefícios se
multiplicarão à proporção que a compreensão dessas alternativas seja
estimulada.
Para Baruch Espinoza, ser livre significa agir de acordo com sua natureza, mas associa a ideia de liberdade à noção de responsabilidade.
Já para Jean Paul Sartre, a liberdade é a condição
ontológica do ser humano. O homem é antes de tudo livre, para definir-se,
engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo. Também defende que se a liberdade
não é absoluta ela não existe.
Na Bíblia, o apóstolo Paulo afirma em 1 Coríntios
6:12 que “Tudo me é permitido, mas nem
tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.”
Em outras palavras nos diz, que somos capazes de fazer muitas coisas, mas
nem tudo deve ser feito, porque nem tudo é bom e para cada ação existe sempre
uma reação, uma consequência.
Será que quando alguém grita: “eu sou livre,
posso fazer o que quiser e ninguém tem nada com isso!” tem consciência de que
não é bem assim que a liberdade funciona?
Quando você decide que é livre e usa essa
prerrogativa para ultrapassar limites, praticar atos que coloquem em risco a
integridade física, emocional ou psicológica de outras pessoas, para transgredir,
desprezar regras, entre outras irresponsabilidades, você pode ser tudo, menos
livre, porque a liberdade observa o bom senso, o respeito. Essas
características são condizentes com a libertinagem, que escraviza e mutila o
ser humano. O libertino é rebelde, egocêntrico, embrutecido, escravo dos
desejos desenhados pela própria mente e a libertinagem demonstra falta de
dignidade e de bom caráter, enquanto que a liberdade torna o indivíduo capaz de
manter uma convivência saudável com a sociedade.
Pense nisso, procure conhecer as alternativas de
escolha que a vida lhe oferece, nunca esquecendo que a semeadura é livre, mas a
colheita é obrigatória.
Fátima Almeida
07/11/2015
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
DIA
DE FINADOS – O que comemoramos?
Dia de Finados ou Dia dos Mortos é um dia criado para homenagear as
pessoas que já faleceram. Foi instituído pela Igreja Católica no século V como
um dia do ano em que se rezava por todos os mortos não contemplados nas orações
de alguém. A partir do século XI, os Papas Silvestre II, João XVII e Leão IX,
obrigaram a comunidade a dedicar um dia aos mortos e no século XIII, esse dia
passou a ser comemorado no dia 2 de Novembro.
A religião protestante não reconhece o feriado do Dia dos Finados como
uma celebração. Alegam que a data não está presente na Bíblia, por isso eles não têm motivos para comemorar ou homenagear.
A Igreja Metodista,
celebra Finados no Dia de Todos os Santos, porque considera santos todos
os fiéis batizados, de modo que, no primeiro dia de novembro, a congregação local honra e recorda seus membros
falecidos.
Em Portugal, também é comemorado no dia 02, mas é
denominado Dia dos Fiéis Defuntos.
“El día de los Muertos” é
como o México celebra esta homenagem. Em
vez de choros e lamentações, muita animação e alegria. Segundo dizem, os mortos
vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e
doces, sendo os preferidos das crianças, as caveirinhas de açúcar. Chegam a
usar pinturas de caveiras no corpo e decorar casas com esqueletos. Tão
diferente que tornou-se atração turística.
Para
o filósofo León Denis, os
druidas foram os primeiros a estabelecer uma data específica dedicada
aos mortos. As reuniões eram feitas nos lares e não nos cemitérios, no primeiro
dia de Novembro.
Outras
versões nos contam que, como para os Celtas, dia 31 de outubro era o fim de um
ciclo, de um ano produtivo, quando se iniciava o período que para nós é o outono
e era encerrada e estocada a colheita nesta região, acreditava-se que este
seria o dia de maior proximidade entre os encarnados e os desencarnados.
Comemoravam também com muita festa e muita alegria porque acreditavam que os
seus parentes os visitavam e os perdoavam de algum sofrimento que lhes tivessem
causado, além de ter o significado de sabedoria pela humildade para saber pedir
perdão e como prova de vida além da vida.
Para nós
espíritas, visitar o túmulo é uma forma de expressar a saudade, o respeito e o
carinho pelo espírito querido. Segundo Allan Kardec essa lembrança os
sensibiliza, conforme sua situação, mas recomenda que não deve se prender a
manifestações de desespero, cobranças e acusações. O espírito, não se encontra
no cemitério, podendo, portanto, ser lembrado e homenageado através da prece em
qualquer lugar. (LE – Q. 320)
“A palavra finado é um adjetivo que qualifica algo ou alguém que finou que chegou ao fim, que está morto.” (Vânia M.Vasconcelos)
Mas o que está
morto é apenas o corpo físico, fenômeno comum a todos os seres vivos. O espírito, a essência criada à imagem
e semelhança de Deus é imortal, precisa partir para continuar sua trajetória
evolutiva.
Todos os dias, em
algum lugar, em alguma dimensão desse maravilhoso Universo, pessoas se
reencontram e se separam nessa caminhada em busca do aperfeiçoamento que nos
levará ao Pai.
Questionado sobre
esse reencontro numa entrevista, Mauro Operti respondeu: “Deus
não cometeria a maldade de separar definitivamente dois seres que se amam. A
essência da vida é o outro. Por que Ele juntaria num breve tempo de uma
existência duas criaturas que se sentem felizes de estar juntas e depois as
separaria pela eternidade?”
Lembrar, sentir saudades, chorar é compreensível. As
separações são doloridas mesmo aqui na terra. Apenas precisamos cuidar para não
afligir os nossos queridos desencarnados, com o nosso desequilíbrio emocional.
As preces serão sempre bem-vindas em todos os dias e
momentos. Uma prece saída do coração é como um jato de luz que alcança o alvo e
o ilumina.
Que Deus abençoe a todos!
Fátima Almeida
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Sobre o
Halloween!
Antes que alguém
resolva ter um ataque de patriotismo e conteste o meu Halloween, quero fazer
uma breve "comparação" entre ele e o Folclore Brasileiro.
O Folclore Brasileiro é comemorado no dia
22 de agosto.
Folclore: s.m.
conjunto de costumes, lendas, provérbios, manifestações artísticas em geral,
preservado por um povo ou grupo populacional, por meio da tradição oral;
populário.
Alguns mitos folclóricos do Brasil:
Boitatá, Boto, Curupira, Lobisomem, Mãe-d’agua, Corpo-seco,
Pisadeira, Mula-sem-cabeça, Mãe-de-ouro, Saci-Pererê.
“Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31
de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este
personagem.” (uma questão de concorrência).
Halloween – Inicialmente referia-se ao termo
escocês “Hallo-Hellu” (véspera do Dia de Todos os Santos) e a noite das bruxas
na cultura de países de língua inglesa e originou-se das celebrações dos
antigos povos Celtas. Teve vários nomes: Samhaim (fim de verão), La Samon
e Festa do Sol. Mas o que ficou foi o escocês Hallowe’en.
“Marca o fim
oficial do verão e o início do Ano-Novo. Celebra também o final da terceira e
última colheita do ano, o início de armazenamento de provisões para o inverno,
o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas
leis. Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que
morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir
e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam em todas as leis de espaço e
tempo, que permitia que o mundo dos espíritos se misturasse com o dos vivos. Como
os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as
tochas e fogueiras das suas casas para que elas se tornassem frias e desagradáveis.
Usavam fantasias e faziam muito barulho a fim de assustar os possuidores de
corpos.” (Google)
Como vêem, nada têm
em comum e não vejo porque, num país democrático, em plena era da globalização,
não se possa comemorar ou fazer alusões ao Halloween ou qualquer outra festa de
origem estrangeira. Não vejo como isso desmerece a cultura brasileira.
Portanto, antes de criticar, por favor, leia.
Fátima Almeida
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