Nascer do sol

Nascer do sol
Não basta admirar e exaltar a grandeza da natureza. É preciso cuidar para que ela permaneça bela e possa ser também apreciada pelas gerações futuras.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

ENTÃO… É NATAL!

So this is Christmas, and what have you done?” Assim iniciou essa linda canção o inesquecível John Lennon nos lembrando que Natal é um tempo de reflexão e a finalizou exortando-nos a cultivar a esperança e a paz...  War is over, If you want it, war is over, now.”Quem dera fosse tão fácil acabar uma guerra! Quem dera dependesse só do nosso querer!

Natal é a data em que comemoramos o nascimento de Jesus e o dia 25  de dezembro foi oficializado no século IV, pelo Papa Júlio I. É uma data de suma importância para os cristãos. Com o nascimento de Cristo foi estabelecido o Ano I da Era Cristã.

As festas natalinas incluem diversos símbolos tradicionais como o Papai Noel, inspirado no Bispo Nicolau, que costumava ajudar muitas pessoas, inclusive deixando saquinhos com moedas junto às chaminés, nesta data.

O presépio, que representa o cenário do nascimento de Jesus: a manjedoura, a Sagrada Família, os animais e os três Reis Magos, foi uma tradição legada por São Francisco de Assis, no século XIII.

Muitos outros símbolos: a estrela de natal, como a que guiou os Reis Magos até a manjedoura, as luzes que mostram Jesus como a luz do mundo e finalmente a Árvore de Natal.

Uma versão da associação da árvore ao Natal nos dá conta de que o formato triangular do pinheiro seria uma representação da Santíssima Trindade. Outra, que a tradição começou na Alemanha, com Martinho Lutero que uma noite, enquanto caminhava pela floresta, encantou-se com os pinheiros cobertos de neve, sob um céu estrelado e ao chegar em sua casa tentou reproduzir a imagem que tanto lhe impressionou, usando estrelas, enfeites e velinhas e algodão.

Assim como Lutero, uma menina chamada Lara, também ficou encantada, mas apenas com a figura de uma árvore de Natal, estampada num Cartão recebido pelos seus pais.


O Natal de Lara

Lara vivia em um pequeno lugarejo onde não havia lojas para comprar artigos natalinos, mimos e presentes especiais, mas sua mãe sempre dava um jeitinho de providenciar algo para que os seus sapatinhos não ficassem vazios na noite de Natal. Aproveitava as viagens do esposo à cidade grande e quando ele retornava tinha o cuidado especial de esconder os presentes, para que ela e seu irmãozinho acreditassem que o Papai Noel os trouxe. Era a única noite do ano que concordavam em dormir com a lamparina apagada. Era necessário, senão o Bom Velhinho não se aproximaria. Quantas vezes se propuseram fingir dormir e flagrar Noel, mas acabavam sendo vencidos pelo sono.

Como cristã fervorosa, sua mãe nunca deixou de lhes ensinar o verdadeiro significado do Natal. Montavam um pequeno presépio, apenas com os recursos que dispunham à sua volta. Supernatural, mas simbolizava o nascimento de Jesus e rezavam agradecendo as bênçãos recebidas e rogando a Deus que os livrasse das pestes, da fome e das guerras.

Uma “Árvore de Natal” com bolas coloridas era o seu maior sonho, até então impossível. Conformava-se, com um galho seco coberto com algodão, enfeitado com flores confeccionadas em papel crepom.

O dia de Natal era uma festa! Abrir os presentes que Papai Noel deixava nos sapatinhos era bom demais e eles deveriam ter prestado mais atenção à felicidade estampada nos olhos dos seus pais por lhes proporcionar aquela alegria. Eram apenas crianças, como cobrar-lhes essa percepção?

Tudo isso mudou quando ela tinha dez anos e o seu irmãozinho, apenas cinco. Papai do Céu precisou da sua mamãe e a levou. Desde então, nunca mais Natal, nunca mais sapatinhos junto às caminhas, nunca mais Papai Noel. Por um bom período, Natal tornou-se sinônimo de solidão, tristeza, saudade.

Mas o tempo passou, Lara cresceu e decidiu reconstruir seu Natal. Não era a mesma coisa, mas tinha Parque de Diversões, Barraquinhas de Pescaria, Maçã do Amor, Coreto da Praça transformado em cabine de rádio, onde as pessoas pediam músicas e as ofereciam aos amigos, aos “paqueras”,  etc. Apesar de parecer bobo, não deixava de ser divertido. Aquela multidão circulando na Praça, todos alegres, conversando. Namorados desfilando de mãos dadas, isso era importante! Quando um rapaz decidia passear ali de mãos dadas com uma moça era um sinal de compromisso. Significava que ele estava assumindo o namoro. Hoje isso talvez seja chamado “mico”, como tudo que é saudável, correto e romântico.

O mundo deu mais algumas voltas e ela passou a ocupar o lugar da sua mãe. Agora ela tinha um filho e queria que ele vivesse o Natal como ela sonhava. Não tinha recursos? E daí? Tinha amor e fé. Quando ele fez um ano, Lara não pôde sequer comprar uma árvore, mas comprou um “pisca-pisca” e o colocou numa planta. Ele adorou! Nos anos que se seguiram ela se esforçou o máximo e esperou ansiosa a hora de ver aqueles olhinhos brilharem com a chegada do Natal. Lara atentou para um detalhe muito importante: apresentou-lhe um Papai Noel que trazia os presentes que Papai do Céu, mandava. O pedido era feito a Deus de forma racional: “Papai do Céu, eu queria ganhar um presente no Natal, mas se você não puder me dar, não vou ficar triste.” Era sempre assim que pedia algo. Ela sabia que apesar de amarmos demais os nossos filhos, não podemos esquecer de conscientizá-los de que nem sempre podemos ter tudo que desejamos. Seu presente para ele era sempre algo bem simples, mas, o presente de Papai do Céu que Noel trazia, ela não media esforços para que fosse “grande”, e o mais interessante é que aqueles olhinhos sempre brilharam ao receber qualquer coisa. Por mais simples que fosse ele agradecia. Aos dois anos, encontrou no sapatinho um carrinho com pedais. Vibrou muito, adorou. Logo depois ela entregou-lhe o “presente de mamãe” - uma guitarrinha de madeira, bem simples, que ele não largou a noite inteira.

E a roda da vida continuou girando. Deus permitiu que Lara continuasse ao lado do seu filho que agora já é adulto, aprendeu a viver o Natal e a linda árvore que adorna a sua casa, já há algum tempo tem sido patrocinada por ele. Talvez se ela não acreditasse em seu sonho, hoje não possuísse sequer uma Árvore de Natal e muito menos, tivesse um motivo, para vê-la brilhar.

Tenhamos fé, busquemos a realização dos nossos sonhos, que podem ser muito maiores que a “Árvore de Natal” da menina Lara, mas serão sempre possíveis se acreditarmos.                            

Festejemos o aniversário do Divino Mestre com muita alegria e gratidão, aproveitando a inspiração e a magia da data para refletir e planejar as mudanças interiores necessárias para o próximo ciclo, 2016!

FELIZ ANIVERSÁRIO JESUS!

QUE TODOS OS LEITORES DESTE BLOG TENHAM UM NATAL DE
MUITA PAZ E LUZ!

Fátima Almeida
09/12/2015


Citações em evidência: Song by John Lennon -  Happy Christmas
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