Nascer do sol

Nascer do sol
Não basta admirar e exaltar a grandeza da natureza. É preciso cuidar para que ela permaneça bela e possa ser também apreciada pelas gerações futuras.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015



ERA UMA VEZ... UM REI, UM PRÍNCIPE E UM PLANETA


Estamos em dezembro. Tempo do Advento, quando os cristãos se preparam para a chegada de Jesus, refletindo sobre seus erros e tentando viver em paz com os irmãos. Nas quatro semanas que antecedem o Natal, inicia-se o Ano Litúrgico, ou seja, o “Calendário da Igreja Católica” que não coincide com o ano civil.

Muitas mensagens começaram a circular nas redes sociais falando sobre esse período e sabemos que muitas pessoas desconhecem o significado. Não irei estender-me mais sobre o assunto, porque reconheço não ser capacitada para tal, apenas quis fazer a pequena referência para iniciar a reedição de um texto cujo tema, acredito caber em qualquer época do ano, mas que é ideal para as reflexões do Tempo do Advento.


ERA UMA VEZ um Rei muito poderoso. Era o Rei de todos os reinos do Universo.

Certo dia, um dos seus filhos, o mais especial, pediu-lhe algo peculiar. Queria permissão para cuidar pessoalmente dos seus irmãos menores e para isso precisava de um local onde pudessem aprender e ensinar as leis do amor, gerações após gerações.

O Rei comovido com o pedido do Príncipe aquiesceu e ordenou que fosse iniciado o projeto para a construção.

O Príncipe por sua vez, versado em todos os “assuntos”, chamou para si a responsabilidade e projetou o tão idealizado lugar, atentando para os mínimos detalhes.

O plano era perfeito! E assim surgiu em algum sistema solar, em alguma galáxia, um planetinha encantador, de um colorido sem igual, com uma variedade de espécies incalculável. Florestas, montanhas, planícies, rios e grandes oceanos abrigavam “vidas” sob formas diversas. A cada um foi dada a sua missão nessa jornada evolutiva.

Tudo estava perfeitamente organizado. Chegaram os filhos do Rei que habitariam aquele paraíso, mas como logo se julgaram superiores a todos os seres que encontraram, os trataram com desdém e acabaram por escravizar e destruir tudo para satisfazer os seus desejos egoístas.

O Príncipe que tudo via, tentou de mil formas resolver a situação, sem interferir no caminho dos seus irmãos, visto que essa foi a única exigência do Rei - a liberdade. A todos foram mostrados os dois caminhos e a escolha deveria ser livre. Sem sucesso, porém, apelou para o Pai que lhe propôs viver durante algum tempo como um deles, para tentar convencê-los dos seus erros e ajudá-los, através do exemplo, a entender e praticar o mais perfeito código de leis que já existiu e foi trazido por ele. Leis fundamentadas na ética e no amor. Mas nem todos entenderam esse gesto tão grandioso, o acusaram e o mataram (acharam em sua cegueira que o tinham matado) Coitados!

E assim o Príncipe dos Príncipes, o Governador daquele planeta criado com tanto amor e esmero tem assistido a destruição da sua obra. Muitos dos seus irmãos não o reconhecem, outros não têm olhos para vê-lo, arraigados que estão na matéria, enquanto mais alguns pregam o seu retorno sem lembrarem as suas palavras após a ressurreição: “Eis que estarei convosco todos os dias até o final dos tempos.”

Mas a missão do Príncipe não falhou. Quem soube ver e quis aprender, entendeu as suas lições de humildade desde que aqui chegou em uma  manjedoura, filho de jovens “pobres” e cercado por “animais”, em vez de palácio, reis e servos. Ele era sim filho do Rei dos Reis, mas deixou claro que o Seu reino não era material, perecível, quando disse que não era desse mundo.

Deu exemplo de confiança e obediência, quando ao ser crucificado poderia ter cruzado os braços e em vez disso ele pediu ao Pai para “afastar o sofrimento” se fosse possível, mas aceitou com resignação a sua tarefa. Seus muitos ensinamentos foram sempre através de exemplos.

Devido às alterações físicas e fluídicas do referido planeta encontrarem-se atualmente alteradas em virtude dos atos e atitudes indignas dos seus habitantes, tornou-se imprescindível antecipar e acelerar a grande transformação geológica. Como numa boa escola, os alunos já estão sendo redirecionados às “séries” condizentes com o seu aprendizado. É mais uma chance que o Príncipe concede aos seus irmãos que não entenderam o seu propósito e se recusam a seguir as leis de amor e os desígnios do Rei dos Reis.

Urge que se apressem todos. É tempo de refletir e se necessário for, de mudar, evoluir.

Fátima Almeida
Reeditado em 05/12/2015



Nota:

O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a")[1] é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.
Fonte: Wikipédia


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